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Tragédia em Linhares: 'Da janela vi as labaredas', lembra vizinho

Tragédia em Linhares: "Da janela vi as labaredas", lembra vizinho

Ao olhar na janela o que poderia ter acontecido, ele viu labaredas de fogo vindo da lateral da casa incendiada

Publicado em 11 de maio de 2018 às 23:01

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Telhado da casa dos pastores George Alves e Juliana Salles após o incêndio em que as crianças Joaquim e Kauã morreram carbonizadas. (Brunela Alves)

O vizinho da casa onde as crianças Joaquim Alves e Kauã Salles morreram carbonizadas no dia 21 de abril, em Linhares, região Norte do Estado, disse que viu intensas labaredas saindo da casa no dia da tragédia.

O terapeuta Marne Borges, 84 anos, contou que a mulher levantou durante a madrugada, por volta de 2h20, e, ao ouvir barulhos e movimentação de pessoas, achou que poderia até ser um assalto.

“Minha mulher levantou de madrugada para ir ao banheiro e ao ouvir estouros como se fossem fogos de artifício ficou assustada e me acordou. Ela estava achando que poderia até ser um assalto”, disse.

Ao olhar da janela o que poderia ter acontecido, viu labaredas de fogo vindo da lateral da casa incendiada.

“Quando olhamos pela janela, vimos labaredas muito altas e, logo em seguida, jatos de água dos bombeiros, que derrubaram as telhas da casa na minha varanda”, continuou.

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Ao perceber que se tratava de um incêndio, ele saiu de casa e disse que conversou com um militar do Corpo de Bombeiros. “Quando falei com um bombeiro, ele disse que o fogo já estava controlado, o pai já havia sido levado para o hospital em estado de choque e que havia duas crianças mortas na casa”, disse relembrando a cena.

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