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Um mês sem Kauã e Joaquim: população de Linhares pede justiça

Um mês sem Kauã e Joaquim: população de Linhares pede justiça

Moradores colaram cartazes pedindo justiça no portão da casa onde ocorreu a tragédia. Um ato está marcado esta segunda-feira

Publicado em 21 de maio de 2018 às 14:06

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Nesta segunda-feira (21), dia em que a morte dos irmãos Kauã e Joaquim completa um mês, em Linhares, Norte do Estado, a população cobra respostas. No domingo (20), moradores colaram cartazes pedindo justiça no portão da casa onde ocorreu a tragédia, no Centro da cidade. É a primeira manifestação popular em caráter de protesto sobre o caso.

ATO NESTA SEGUNDA

Outro movimento está marcado para a noite desta segunda, às 20h, em frente à casa onde as crianças moravam. De acordo com a responsável, Carla Pereira, trata-se de um ato solidário pelo mês da morte das crianças. Os moradores são convidados a ir de camisas brancas e a levar velas. A expectativa é reunir pelo menos 50 pessoas.

Irmãos mortes em incêndio. (Reprodução/Facebook)

INVESTIGAÇÃO

Sobre o caso, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) divulgou que a Polícia Civil trabalha com a linha de investigação de homicídio doloso (quando há intenção de matar) contra o pastor Georgeval Alves Gonçalves, 36, pai de Joaquim e padrasto de Kauã.

O pastor George Alves, como é conhecido, foi preso uma semana após o crime, inicialmente suspeito de atrapalhar as investigações. Com a linha de investigação de homicídio doloso, a polícia pediu na última quinta-feira a prorrogação da prisão temporária por mais 30 dias. A polícia ainda não informou se a prisão foi prorrogada.

Embora ainda haja perguntas a serem respondidas, como o que os resultados dos laudos periciais apontam, como o incêndio ocorreu e se há de fato participação do pastor Georgeval, a polícia garante que a investigação está em fase final.

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"Em breve a Polícia Civil vai entregar o resultado sobre a elucidação dos fatos", afirmou na última semana a delegada Suzana Garcia, da Delegacia de Atendimento à Mulher e de Proteção à Criança e ao Adolescente. Segundo fontes ligadas à Polícia Civil, mais de 30 pessoas já foram ouvidas e outras serão entrevistadas nesta semana.

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