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Pastora Juliana estava em MG para fazer tratamento médico, diz defesa

Pastora Juliana estava em MG para fazer tratamento médico, diz defesa

Advogados disseram que pastora estava fazendo tratamento psiquiátrico em Minas Gerais

Publicado em 20 de junho de 2018 às 20:34

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A pastora Juliana Salles, mãe dos irmãos Kauã e Joaquim, foi presa na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. (Imagem cedida pela TV Vitória)

Os advogados de defesa que representam o pastor George Alves e também a esposa dele Juliana Salles, que foi presa na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, na noite de terça-feira (19), disseram que ela não estava foragida ou escondida. A pastora Juliana Salles é mãe dos irmãos Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, e Joaquim Alves, de 3 anos que morreram carbonizados no dia 21 de abril, na casa onde eles moravam, no Centro de Linhares.

A defesa informou que a pastora estava em Teófilo Otoni para fazer acompanhamento médico psiquiátrico, por conta da repercussão do caso e ameaças de morte que ela vinha sofrendo em Linhares. 

Na cidade mineira, eles disseram que Juliana também era acompanhada por pastores da Igreja Batista Vida e Paz, sendo cuidada por eles e inclusive frequentando os cultos.

PRISÃO

Juliana Salles foi presa na casa de um dos pastores da Igreja Vida e Paz, onde estava com o filho de 2 anos, na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, na noite de terça-feira (19).

O mandado de prisão dela foi expedido pelo juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, na última segunda-feira (18), no mesmo dia em que a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual contra Juliana e o pastor Georgeval Alves.

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) informou, por meio da Promotoria de Justiça de Linhares, que ofereceu à Justiça a denúncia contra Georgeval Alves Gonçalves e Juliana Sales e pediu a prisão preventiva dos mesmos, por prazo indeterminado, pelos crimes de duplo homicídio, estupros de vulneráveis e fraude processual. Georgeval Alves Gonçalves responderá ainda pelo crime de tortura.

Questionado sobre as acusações que pesam sobre a pastora, o advogado Helbert Gonçalves informou que a defesa ainda não teve acesso às informações. "Não tivemos acesso ainda... Tão logo tenhamos, iremos nos manifestar. Não esperávamos nada contra a Juliana. Ela não era investigada, acusada ou outra coisa parecida. Ela nem estava na cidade no dia dos fatos", disse.

Confira o comunicado da defesa na íntegra:

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“A defesa informa que, ao contrário das informações que estão sendo veiculadas, Juliana não se encontrava foragida ou escondida, uma vez que a mesma sequer era investigada ou tida como suspeita da morte dos filhos, conforme concluiu a própria investigação da Polícia Civil de Linhares. A Pastora Juliana estava em Teófilo Otoni para acompanhamento médico psiquiátrico em virtude dos fatos ocorridos, uma vez que vinha sendo ameaçada de morte na cidade de Linhares, o que a impedia de se locomover até mesmo para ir ao médico. Na cidade de Teófilo Otoni, a mesma também estava sendo acompanhada por seus pastores e sendo cuidada por eles, inclusive frequentando cultos, o que afasta qualquer versão de que a mesma tivesse o animus de se esconder ou fugir”.

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