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Promotoria da Infância pede proteção para filho de casal de pastores

Promotoria da Infância pede proteção para filho de casal de pastores

Assim que chegar ao Estado, a criança, que estava em Minas a mãe, Juliana Salles, será recebida pelo Conselho Tutelar de Linhares

Publicado em 20 de junho de 2018 às 15:17

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A pastora Juliana na época em que prestou depoimento na delegacia de Linhares. (Frideberto Viega/TV Gazeta Norte)

A Promotoria da Infância e da Juventude de Linhares solicitou, na última segunda-feira (18), medidas de proteção para o terceiro filho do casal de pastores, que tem 2 anos. A criança está em Minas Gerais, com a mãe, a pastora Juliana Salles, que foi presa na noite desta terça-feira (19).

Segundo a promotora da Infância de Linhares, Graziella Maria Deprá Bittencourt Gadelha, o pedido de proteção foi feito assim que ela recebeu a informação sobre a denúncia criminal. “Solicitamos as medidas protetivas e o juiz da 1ª Vara Especializada da Infância e da Juventude de Linhares, Gideon Drescher, aceitou e determinou as regras de proteção”, explicou.

Assim que chegar ao Estado, a criança será recebida pelo Conselho Tutelar de Linhares. Ele deverá passar por uma avaliação das condições de saúde. Será ainda conduzido um estudo familiar para identificar quem são os membros da família que estarão aptos a ficar com a guarda provisória da criança. “Em situações de risco, quando a criança não pode ser cuidada pelos pais, que no caso estão presos, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que será feita uma avaliação da chamada família extensa, ou seja, avós, tios e outros familiares”, relatou.

Pela decisão do juiz, a guarda da criança não poderá ser entregue para a avó materna, mãe de Juliana, uma vez que o juiz entendeu que, em decorrência da denúncia criminal, há riscos para o menor. Vão ser avaliadas outras pessoas da família.

Além de Joaquim Alves, de 3 anos, e Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, mortos no incêndio, a pastora Juliana teve uma outra menina, que morreu antes de completar um mês. O motivo, segundo Georgeval Alves Gonçalves, “foi problemas de saúde”, de acordo com depoimento prestado por ele à CPI dos Maus-Tratos, realizada no Estado no final do mês de maio.

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Georgeval é pai de Joaquim, da menina que morreu, e do garoto de 2 anos cuja guarda está agora sendo avaliada pela Justiça. O menino Kauã era filho de um relacionamento anterior da pastora Juliana, com Rainy Butkovsky.

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