Uma dona de casa de 26 anos que participava do churrasco que terminou em morte, em Cachoeiro de Itapemirim, região Sul do Espírito Santo, afirma que bandidos disseram ter baleado a pessoa errada logo após o assassinato do ajudante de pedreiro Wagner Macedo Silva. A sogra de Wagner, ao presenciar o crime, passou mal e acabou morrendo.
Testemunha narra o pavor durante o crime e diz que Wagner era uma pessoa tranquila. No local havia várias crianças.
VEJA ENTREVISTA
Como tudo aconteceu?
Estávamos todos assistindo o jogo do Brasil. Na hora do segundo gol, apareceram dois meliantes. Eles pararam a moto, olharam para a cara de todo mundo e, antes de sair, deram cinco tiros no Wagner. Depois falaram: 'Não, não! Foi a pessoa errada', e fugiram. Um vizinho pegou o Wagner e o colocou dentro do carro para levá-lo ao hospital, mas ele acabou morrendo.
E a Maria Aparecida (sogra de Wagner)?
Ela viu tudo, começou a chorar e a levaram pra dentro de casa. Ela começou a passar mal, colocando sangue pela boca, pelo ouvido. Os policiais que estavam no local para fazer o boletim de ocorrência a socorreram e tentaram levá-la para o hospital.
Como era o Wagner?
Ele era uma pessoa boa, chegava do serviço cedo. Parava, falava com todo mundo e não tinha problema com ninguém. Os únicos vícios dele eram café e o cigarrinho. Era um pai de família e isso foi uma crueldade muito grande. Queremos justiça!
O caso é investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida de Cachoeiro de Itapemirim.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta