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Tragédia em Linhares: defesa orienta pastores a ficarem calados em CPI

Tragédia em Linhares: defesa orienta pastores a ficarem calados em CPI

A advogada fez duras críticas à CPI convocada por Magno Malta, afirmando que trata-se de uma autopromoção do parlamentar

Publicado em 27 de junho de 2018 às 17:33

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(Marcelo Prest | GZ)

A junta de advogados de defesa dos pastores Geogerval Alves Gonçalves e Juliana Pereira Sales Alves orientou o casal a não responder a nenhuma pergunta e também a não falar nada durante a audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos, em Brasília. A audiência, presidida pelo senador Magno Malta, estava marcada para o dia 14 de junho, mas foi adiada a pedido da defesa e permanece sem data definida.

"Nós já orientamos os dois a ficarem calados e não responder a nenhuma pergunta que for feita durante a CPI. Eles só falarão em juízo", disse a advogada Milena Freire.

CRÍTICAS

A advogada fez duras críticas à CPI, afirmando que trata-se de uma autopromoção do parlamentar Magno Malta. "O senador está usando a CPI para se promover. Ele não faz perguntas. Ele não está interessado em ouvir as pessoas, mas em contar histórias com o objetivo de modificar a legislação", finalizou Milena Freire. 

OUTRO LADO

A assessoria do senador informou que o casal Georgeval e Juliana está convocado e haverá acareação entre eles na primeira semana de julho, mas o dia e horário ainda dependem da agenda e a logística para o transporte deles para Brasília. Por meio de nota, a assessoria também comentou a crítica da advogada Milena Freire.

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"A crítica não incomoda o senador Magno Malta. Ele não precisa de autopromoção. Ele está instituído em poder legítimo para apurar os Maus-Tratos e proporcionar ao Brasil uma nova legislação tanto preventiva quanto punitiva. Todo pedófilo e todo abusador nos primeiros momentos, antes de ser investigado, jura inocência. É comum advogado tentar desqualificar o juiz em favor do réu, ou seja, do acusado".

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