Os advogados que fazem a defesa dos pastores Georgerval Alves Gonçalves e Juliana Pereira Sales Alves vão pedir a revogação da prisão preventiva da pastora e, caso seja negado, solicitarão que a prisão seja domiciliar. Nós vamos pedir a revogação da prisão, e no mesmo pedido, se não for aceita, vamos solicitar subsidiariamente (em segundo lugar), o relaxamento para a prisão domiciliar, uma vez que a pastora está amamentando o filho mais novo, disse Milena Freire, uma das advogadas da junta que defende o casal preso.
Georgeval Alves, conhecido como pastor George, está preso desde o dia 28 de abril, na Penitenciária de Vila Velha, acusado de ter estuprado o enteado Kauã Butkovsky, de 6 anos, e o filho Joaquim Alves, 3 anos, e depois ter colocado fogo nas crianças ainda vivas. O crime ocorreu em 21 de abril, na cidade de Linhares, região Norte do Espírito Santo.
PASTORA PRESA EM MINAS GERAIS
A pastora Juliana Sales foi presa em Teófilo Otoni, Minas Gerais, em 19 de junho, após denúncia do Ministério Público de conduta omissiva que culminou na morte das crianças. O pedido da transferência da pastora para um presídio no Espírito Santo foi feito pelo MP na tarde desta terça-feira (26), mas ainda não há previsão de quando ocorrerá o chamado "recambiamento" da detenta. Não temos nenhuma novidade sobre a transferência de Juliana, disse a advogada Milena Freire.
VISITAS AO PRESÍDIO
De acordo com a advogada, a pastora Juliana Sales já recebeu duas visitas dos advogados no presídio em Teófilo Otoni, Minas Gerais, onde está há uma semana desde a noite do dia 19 de junho, e deverá receber outra visita na tarde desta quarta-feira (27). Sobre o estado de saúde da pastora, a advogada afirmou que a cliente ainda está muito abalada com a prisão.
Ela está muito abalada com tudo isso. Até nós fomos pegos de surpresa. Juliana não tem envolvimento nenhum no processo, como já afirmou a Polícia Civil na conclusão do inquérito. Ela está com leite empedrado e sente dor no peito por conta leite, só que não reclama disso para os agentes penitenciários. Nas visitas, ela fica perguntando mais sobre o filho. Quer saber como ele está, se está bem e pede para que nós não abandonemos ela e a criança, disse.
Quando Juliana foi presa em Minas Gerais, ela estava com o filho mais novo, um menino de 2 anos. Ele ficou com o Conselho Tutelar mineiro, que o transferiu a conselheiros capixabas, antes ser entregue ao avô materno, com quem está a guarda provisória.
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