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Tragédia em Linhares: pastora é levada para presídio em MG

Tragédia em Linhares: pastora é levada para presídio em MG

Juliana foi presa na cidade mineira na noite de terça-feira (19), onde estava com o filho de 2 anos, na casa de um dos pastores da Igreja Batista Vida e Paz

Publicado em 20 de junho de 2018 às 22:56

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Pastora Juliana Sales disse que foi para MG fazer um tratamento médico. (Umberto Lemos | InterTV)

A pastora Juliana Salles está no presídio de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. As informações são da Polícia Civil do município. Ela foi presa na cidade mineira na noite de terça-feira (19), onde estava com o filho de 2 anos, na casa de um dos pastores da Igreja Batista Vida e Paz.

Antes, porém, ela passou pelo procedimento de praxe de exame de lesões corporais no Instituto Médico Legal (IML) do município e, em seguida, foi encaminhada para o presídio, na manhã desta quarta-feira (20). Juliana deve ser levada para o presídio feminino de Colatina, na região Noroeste do Espírito Santo, mas ainda não há previsão de quando ocorrerá essa transferência.

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Linhares, informou que a pastora Juliana Sales está presa sob a guarda da Polícia Civil de Minas Gerais.

Juliana Salles é mãe dos irmãos Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, e Joaquim Alves, de 3 anos que morreram carbonizados no dia 21 de abril, na casa onde eles moravam, no Centro de Linhares.

A defesa informou que a pastora estava em Teófilo Otoni para fazer acompanhamento médico psiquiátrico, por conta da repercussão do caso e ameaças de morte que ela vinha sofrendo em Linhares.

O mandado de prisão dela foi expedido pelo juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, na última segunda-feira (18), no mesmo dia em que a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual contra Juliana e o pastor Georgeval Alves.

De acordo com a promotora Rachel Tannembaum, do MP de Linhares, Juliana responderá pelos mesmos crimes do marido Georgeval Alves Gonçalves, que está preso no presídio em Viana, na região Metropolitana. 

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"Assim como o Georgeval, a Juliana também responderá por dois crimes de homicídio qualificado, dois crimes de estupro, dois crimes de tortura e por fralde processual. 'Ah, mas por qual motivo ela responderá pelos crimes sem nem ter estado na cena do crime?'. Ela responderá porque o Ministério Público entende que ela deixou as crianças à mercê de um homem perturbado, confuso quanto a sua sexualidade, por ele sempre ter tido relação conturbada com as crianças e por menosprezá-los constantemente. O desvio de caráter de Georgeval também foi considerado", disse.

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