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Justiça nega revogação da prisão da pastora Juliana Salles

Justiça nega revogação da prisão da pastora Juliana Salles

Pedido feito pela defesa da mãe de Kauã e Joaquim foi indeferido pelo juiz. Advogada ainda confirmou que solicitou que Juliana não seja transferida para um presídio do Espírito Santo

Publicado em 13 de julho de 2018 às 15:02

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A pastora Juliana Salles, mãe dos irmãos Kauã e Joaquim, foi presa na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. FOTO: VICTOR COUY/TV LESTE MG. (TV Leste | Record MG)

A Justiça negou o pedido de revogação da prisão da pastora Juliana Salles. A solicitação foi feita pela junta de defesa da suspeita de envolvimento nas mortes dos filhos Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, e Joaquim Alves, de 3 anos. Segundo a advogada Milena Freire, o pedido foi indeferido pelo juiz.

Ainda de acordo com a defesa, também foi feito um pedido para que Juliana não seja transferida para uma penitenciária do Espírito Santo e continue no Presídio Feminino de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, onde está presa desde o dia 20 de junho.

“Já foi pedido para que ela seja mantida em Teófilo Otoni. Em relação à gravidez, a gente vai ter a resposta hoje, espero. Se for positivo (o resultado do exame), a gente vai reiterar o pedido de revogação, que foi indeferido. E nós vamos entrar também com um habeas corpus no Tribunal de Justiça”, informou Milena.

Os advogados de defesa preferem que Juliana fique em Teófilo Otoni porque um deles mora na cidade e consegue assessorá-la. Como não tem presídio feminino em Linhares, provavelmente a pastora seria transferida para a penitenciária de Colatina, o que dificultaria o contato frequente com a defesa e também as visitas da família dela, que mora em Linhares.

Não foi possível ter mais informações sobre o pedido de revogação da prisão da pastora porque o processo está sob segredo de Justiça. Juliana é acusada pelo Ministério Público Estadual de “conduta omissiva” nas mortes dos filhos. Eles teriam sido abusados sexualmente, agredidos e queimados vivos por Georgeval Alves Gonçalves, o pastor George, segundo a conclusão da Polícia Civil.

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George é pai de Joaquim e padrasto de Kauã, e estava sozinho com os meninos no dia do crime, na madrugada de 21 de abril. Na ocasião, a pastora tinha viajado para um congresso da Igreja Batista Vida e Paz em Minas Gerais. O casal liderava o templo de Linhares.

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