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Plano prevê retirada de famílias próximas do Rio Pequeno, em Linhares

Plano prevê retirada de famílias próximas do Rio Pequeno, em Linhares

Segundo a Fundação Renova, desde a abertura do canal entre o Rio Pequeno e o Rio Doce, em abril de 2018, o nível da lagoa Juparanã vem baixando, mas ainda está acima do normal

Publicado em 14 de agosto de 2018 às 13:31

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Barragem entre a Lagoa Juparanã e o Rio Pequeno. (Carlos Palito - TV Gazeta)

A região da lagoa Juparanã, em Linhares, vai receber obras para reduzir o nível da água e evitar o risco de alagamento nas margens do Rio Pequeno. O risco de inundação se dá por conta do volume de água que o manancial receberá durante o período chuvoso, que começa em setembro e se estende até março. Além das obras, outras medidas de prevenção, como a retirada de famílias que moram às margens do rio, são analisadas pela Fundação Renova, juntamente com os órgãos públicos e a Defesa Civil

Segundo a Fundação Renova, desde a abertura do canal entre o Rio Pequeno e o Rio Doce, em abril de 2018, o nivel da lagoa Juparanã, que ocupa uma área de 64 quilômetros quadrados' em Linhares, vem baixando gradualmente, mas ainda está acima do normal. O próximo período chuvoso pode agravar essa situação.

Como prevenção, o fundo do canal será rebaixado para aumentar a vazão dos atuais 15 metros cúbicos para 100 metros cúbicos por segundo.

RETIRADA DE FAMÍLIAS

 

Entre as ações previstas pela Fundação Renova está a elaboração conjunta de um plano de contingência. No documento será prevista, caso necessário, a remoção temporária de 48 famílias que vivem na margem esquerda do Rio Pequeno, o que depende de avaliação da Defesa Civil.

De acordo com a Renova, a realocação é uma medida de precaução máxima para que essas pessoas fiquem em segurança durante as obras e até o fim do período chuvoso, previsto para março de 2019.

A Fundação Renova assegura que, caso haja a necessidade de remoção, as famílias serão comunicadas, orientadas e acolhidas em todas as suas necessidades e demandas, e poderão escolher onde será a moradia provisória.

A instituição destaca que vai trabalhar para garantir que a rotina das pessoas seja preservada o máximo possível. Também será feita uma vistoria cautelar, para identificar a condição atual das residências.

A Fundação Renova vai garantir a segurança patrimonial de todas as propriedades e dos bens dos moradores. Comerciantes que forem prejudicados poderão optar por receber ressarcimento por lucro cessante ou transferir seu ponto para outra instalação.

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