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Tragédia em Linhares: 36 testemunhas de acusação vão depor em audiência

Tragédia em Linhares: 36 testemunhas de acusação vão depor em audiência

Dezoito testemunhas serão ouvidas na primeira audiência do caso, marcada para começar às 9h do dia 23 de outubro, no Fórum de Linhares. As demais serão ouvidas em outra data

Publicado em 10 de agosto de 2018 às 18:55

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George e Juliana estão presos em cadeias diferentes do Espírito Santo. (Marcelos Prest | Arquivo | GZ)

O Ministério Público Estadual arrolou 36 testemunhas de acusação no processo em que o pastor George Alves e a mulher Juliana Salles são acusados pelas mortes dos irmãos Joaquim Alves Salles, de 3 anos, e Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos. Dezoito testemunhas serão ouvidas na primeira audiência do caso, marcada para começar às 9h do dia 23 de outubro, no Fórum de Linhares. As demais 18 serão ouvidas numa segunda audiência em data ainda a ser definida pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Linhares, André Dadalto.

Por fim, a Justiça vai marcar outra audiência para ouvir as testemunhas de defesa e realizar os interrogatórios. George e Juliana estão presos em cadeias diferentes do Espírito Santo.

A Polícia Civil concluiu que o pastor estuprou, agrediu e colocou fogo nas crianças ainda vivas na madrugada do dia 21 de abril. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público de Linhares. A promotora Rachel Tannenbaum denunciou o pastor por dois homicídios qualificados; dois estupros de vulneráveis; dois crimes de tortura; e fraude processual por ter alterado a cena do crime.

A promotora também concluiu que Juliana sabia que os filhos sofriam violência física, sexual e psicológica; sabia que o marido tinha desvio de caráter e comportamento sexual incompatível com a "pregação"; e ajudou o marido a alterar a cena do crime. Apesar de não estar em casa no dia do crime, Juliana responde por dois homicídios; dois estupros de vulnerável; e também por fraude processual.

A defesa de George e Juliana sempre negou que eles tenham participado do crime.

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