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Corpos de jovens são encontrados no Rio Doce, em Linhares

Corpos de jovens são encontrados no Rio Doce, em Linhares

Maycon Cardoso Oliveira e Yuri Souza desapareceram na última quarta-feira (03), quando tomavam banho de rio e salvaram um amigo que estava se afogando

Publicado em 5 de outubro de 2018 às 13:26

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Região do Rio Doce onde os jovens mergulharam e desapareceram na quarta-feira (03). (Loreta Fagionato)

Os corpos dos jovens Maycon Cardoso de Oliveira, de 23 anos, e Yuri Souza, de 19 anos, foram encontrados no Rio Doce, na região do bairro Aviso, em Linhares, na manhã desta sexta-feira (05). Os dois estavam desaparecidos desde a última quarta-feira (03), quando tomaram banho no rio e tentaram salvar um amigo que estava se afogando. Eles conseguiram salvá-lo, mas sumiram nas águas em seguida.

Maycon foi encontrado primeiro, por volta das 7 horas. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi ao local para fazer a remoção. Pouco depois, Yuri também foi achado. Os corpos serão encaminhados para o Serviço Médico Legal (SML) de Linhares.

No dia do desaparecimento, os bombeiros realizaram buscas no Rio Doce, mas a forte correnteza atrapalhou os trabalhos. As buscas foram retomadas na quinta-feira (04) pela manhã. Com um barco, a equipe de mergulho percorreu o rio para procurar os dois jovens.

Como não foram encontrados, os trabalhos foram encerrados para serem retomados nesta sexta-feira. No entanto, logo cedo o corpo de Maycon foi avistado e a corporação esteve no local para fazer a retirada. Um tempo depois, encontraram também o corpo de Yuri.

ÁREA DE RISCO

Em entrevista para o Gazeta Online na quarta-feira, o tenente Brito do Corpo de Bombeiros explicou que a área onde os jovens mergulharam no Rio Doce é considerada perigosa. “Essa área é de risco, pois há muitos buracos e desníveis no fundo do rio. Além disso, a correnteza nas laterais são muito fortes. Por isso, não é recomendado mergulhar no local”, explicou.

Já o cabo Viganor destacou que aquela área do rio é rasa, porém a correnteza fica mais forte porque as águas fluem com mais rapidez. “Com o rio mais baixo, a tendência é passar uma água maior por uma região que a gente chama de canal, então o corpo desloca mais rápido e as pessoas não conseguem vencer essa correnteza”, ressaltou.

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