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Rio Pequeno: 29 famílias ainda não retornaram às casas após canal

Rio Pequeno: 29 famílias ainda não retornaram às casas após canal

Das 56 famílias que tiveram de ser temporariamente retiradas de suas casas, pelo período mínimo de 8 dias, para as obras de reabertura do canal, 27 retornaram

Publicado em 24 de outubro de 2018 às 21:06

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Casas às margens do Rio Pequeno que foram desocupadas para a abertura do canal . (Tiago Queiroz Curty)

Pouco mais de um mês após a

, em

, algumas famílias que tiveram de sair de suas casas para que as obras fossem realizadas já retornaram. 

Das 56 famílias que tiveram de ser temporariamente retiradas de suas casas, pelo período mínimo de 8 dias para as obras de reabertura do canal, 27 já retornaram.

O canal foi reaberto no dia 22 de setembro, para tentar reduzir o nível da lagoa para o período chuvoso, que vai de até março do ano que vem. As obras no local do barramento, construído de forma emergencial em 2015, foram necessárias para tentar proteger a lagoa do contato com a lama de rejeitos de minério da tragédia em Mariana (MG).

De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Linhares Antônio Carlos dos Santos, duas famílias que tentaram voltar, não puderam por riscos de desabamentos dos imóveis.

"As famílias foram retiradas por medida de segurança, mas como não teve nada de anormal por conta da abertura do canal, muitas famílias quiseram retornar para as suas casas e foram autorizadas. Apenas duas famílias não puderam voltar porque as casas estavam com rachaduras e correm risco de desabamento. Essas casas foram vistoriadas antes e já apresentavam rachaduras, que depois aumentaram. Então, por precaução, elas estão em casas alugadas pela Renova", disse.

OUTRO LADO

A Fundação Renova, informou que situação das famílias que retornaram está sendo monitorada por meio de plano de emergência para garantir a segurança durante o período chuvoso e não há previsão para que elas sejam retiradas novamente em caso de necessidade. Além disso, ressaltou que junto com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, realizaram treinamento de simulação de evacuação para os moradores que retornaram às suas casas.

Sobre o nível da Lagoa Juparanã, que estava em cerca de 9 metros, a Renova informou que já baixou 1,40 m desde a ampliação do canal, no último dia 22 de setembro, e como a intervenção foi bem-sucedida, estão previstas apenas manutenções e limpeza. Nesta terça-feira (23) o volume da vazão estava em 18,35 m3/s.

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A expectativa da Fundação é de que com rebaixamento do canal, o nível da Juparanã fique entre 6,5m a 7,5m, quando começar o novo período chuvoso.

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