Um carro pegou fogo após bater em um poste na rodovia ES 348, no bairro Aviso, em Linhares, região Norte do Estado, na manhã desta quinta-feira (06). O veículo, um Chevrolet Corsa, corria o risco de explodir e a área precisou ser isolada para o trabalho dos bombeiros. Apesar da gravidade do acidente, ninguém ficou ferido.
Segundo a Polícia Militar, o automóvel seguia pela rodovia, que liga o balneário de Regência a Colatina, quando saiu da pista e bateu em um poste. Em seguida, o poste caiu, os fios bateram no Corsa e o veículo pegou fogo. O automóvel ficou destruído. Havia quatro pessoas no carro, mas todas saíram a tempo e nenhuma se feriu. O acidente aconteceu por volta das 6h30.
O Corpo de Bombeiros informou que o trânsito foi interditado e a área foi isolada porque o veículo usava GNV como combustível e corria o risco de explodir. As chamas foram controladas e depois o local foi liberado. Motoristas que passavam no local tiveram que esperar toda a ação dos bombeiros para poder seguir na estrada.
BURACO
O cunhado do motorista do Corsa, o técnico em eletrônica Thiago de Assis Pinto, contou para a reportagem da TV Gazeta Norte que a família saiu de Povoação e seguia em dois carros para chegar à BR 101 e voltar a Resende (RJ), onde residem, quando o condutor não conseguiu desviar de um buraco na pista, perdeu o controle do veículo e bateu no poste.
É lamentável, aconteceu um acidente como esse por causa de um buraco na pista, afirmou Thiago. Ele ainda explicou que, mesmo não estando feridos, os ocupantes do carro preferiram seguir a um hospital para passar por exames. O cunhado seguia logo atrás do Corsa e presenciou quando o acidente aconteceu.
DER
Procurado, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES) explicou que muitos problemas, como buracos, surgiram nas vias estaduais por conta das intensas chuvas que castigaram o Estado recentemente. Em nota, diz que equipes do órgão estão trabalhando intensamente com o serviço de tapa-buracos e a ES 348 está na programação e receberá manutenção.
Já sobre a causa do acidente, o DER-ES questionou se já existe um laudo oficial definitivo apontando a via como causadora e afirma que outros fatores podem ter acontecido. "Ou seja, não temos como avaliar esse fato sem um laudo do acidente", conclui a nota.
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