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Colatina: 700 exames de DSTs atrasam por falta de tinta em impressora

Colatina: 700 exames de DSTs atrasam por falta de tinta em impressora

População já aguarda mais de um mês para receber resultados; situação deve ser normalizada na próxima semana

Publicado em 8 de fevereiro de 2019 às 22:25

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Centenas de exames de DSTs atrasaram em Colatina por falta de tinta em impressora. (andreas160578 | Pixabay)

Um problema que parecia de fácil resolução causou um grande transtorno para cerca de 700 pessoas. Por falta de tinta no Laboratório Central de Colatina, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da cidade não conseguiu entregar os resultados de quem procurou o local para fazer exames de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) como HIV, sífilis e hepatites B e C.

O atraso nas entregas começou em dezembro de 2018, quando a Secretária de Saúde da cidade enfrentou problemas administrativos e só conseguiu realizar a licitação de tonners para impressoras no início de janeiro deste ano. A demora na compra fez com que centenas de pessoas atendidas semanalmente pelo CTA esperassem mais de um mês pelos resultados.

Depois de aproximadamente um ano sem fazer exames, um homem que preferiu não se identificar passou exatamente por esta situação. “Apesar de ser doador de sangue, como fiz uma tatuagem, fiquei sem doar nesse período e também sem saber como andava minha saúde. Por isso, no começo de dezembro, eu fui ao CTA e fiz os testes”, contou.

O prazo de 17 dias prometido para entrega dos resultados, no entanto, não foi cumprido. “Quando deu a data, fui até lá e eles falaram que não tinham o resultado por falta de materiais. Em janeiro eu voltei, e a situação ainda era a mesma. Liguei essa semana e nada mudou”, disse. “Até hoje estou nesse impasse”, completou.

Apesar de enfrentar o problema, ele admite que há quem possa estar em situação mais delicada. “Eu estou fazendo mais por desencargo, mas tem gente que realmente precisa, que pode estar com a doença e, pior, passando para outras pessoas sem saber. É complicado, porque quanto mais rápido descobrir, mais eficaz é o tratamento”, analisou.

O farmacêutico bioquímico Bruno Spalenza, da Secretária de Saúde de Colatina, no entanto, garante que o CTA entrou em contato com as pessoas nos casos mais graves. “Quem precisaria de medicação urgente teve o aviso feito por telefone; por isso, quem ainda não foi contatado pode ficar tranquilo”, assegurou.

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Em nota, a Prefeitura de Colatina afirmou que todos os resultados já foram impressos e se encontram em poder do laboratório responsável, que está analisando e assinando cada um. Em seguida, todos serão encaminhados ao CTA; e a partir da próxima terça-feira (12) os pacientes poderão realizar a retirada.

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