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Moradores de Baixo Guandu reclamam de mau cheiro na cidade

Moradores de Baixo Guandu reclamam de mau cheiro na cidade

Forte odor proveniente de estercos de aves tomou conta da cidade por três dias

Publicado em 6 de fevereiro de 2019 às 23:36

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Centro da cidade de Baixo Guandu, no Noroeste do Espírito Santo. (TV Gazeta Noroeste)

Na tentativa de corrigir a acidez do solo, um produtor rural de Baixo Guandu, no Noroeste do Espírito Santo, acabou gerando sem querer um grande mal estar. Durante três dias, os moradores da cidade se queixaram de um cheiro bastante forte e ruim. A causa? O uso excessivo de esterco de aves pelo produtor, agravado pelo calor excessivo e pela direção do vento que espalhava o odor pelo município.

“Eu estava sentada na varanda de casa quando comecei a sentir o cheiro, muito forte e muito ruim. Achei estranho, nunca tinha sentido nada parecido”, confessou a dona de casa Dilma Fagundes. Fugir do incômodo odor era impossível, segundo a empresária Cleidia Binda. “Era parecido com o cheiro de chiqueiro. A gente sentia o tempo todo, em qualquer lugar”, detalhou.

As reclamações começaram a chegar à Secretaria Municipal do Meio Ambiente no último domingo (3). No dia seguinte, constada a veracidade das queixas, o órgão passou a fazer uma vistoria em busca das possíveis fontes do cheiro desagradável: sistema de esgoto, sistema de tratamento de resíduos industriais e propriedades rurais próximas ao perímetro urbano.

Aproximadamente a 1,5 quilômetro do centro da cidade, estava a propriedade do homem que teve a identidade preservada. Nela, contatou-se que o problema se referia à adubação orgânica feita de modo equivocado. Como o produtor não tinha conhecimento do uso apropriado do esterco de ave, ele foi apenas notificado e orientado pela Secretaria durante esta quarta-feira (6).

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“O uso desse tipo de adubo não é proibido, mas quem for usar qualquer tipo de produto químico ou orgânico deve procurar nossos técnicos agrícolas, que estão à disposição”, orientou Allony Torres, secretário do meio ambiente da cidade. “Quem tiver ciência do uso correto e ainda assim agir erroneamente está sempre sujeito a penalizações”, completou.

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