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MPES pede regularização do transporte coletivo em Aracruz

MPES pede regularização do transporte coletivo em Aracruz

No documento, o MPES argumenta que caso a regularização não seja cumprida de imediato, que a prefeitura de Aracruz conclua o processo de caducidade para a extinção do contrato com a Expresso Aracruz

Publicado em 7 de junho de 2019 às 22:52

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A empresa Expresso Aracruz atua no transporte coletivo da cidade desde 2014 com contrato de concessão por 15 anos. (Divulgação)

Uma ação proposta pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Aracruz, solicita que uma das empresas de transporte coletivo do município, a Expresso Aracruz, cumpra com as obrigações do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em 2017 com o executivo e o MPES. A Expresso Aracruz atua no município desde 2014 e tem o direito sobre a concessão pelo período de 15 anos.

No documento, o MPES argumenta que caso a regularização não seja cumprida de imediato, que a prefeitura de Aracruz conclua o processo de caducidade para a extinção do contrato com a Expresso Aracruz. Além disso, o Ministério Público requereu também que seja cobrado da empresa e do município as multas pelo não cumprimento das cláusulas previstas no TAC, com valor total superior a R$ 2 milhões, sendo 1,9 milhão de reais só da Expresso Aracruz.

Entre os descumprimentos, o MPES alega que a Expresso Aracruz não cumpriu com com a obrigação de “disponibilizar e instalar, nos locais estabelecidos pela SETRANS, os abrigos de ônibus ainda pendentes, conforme especificações previstas em contrato”, e que dos 86 abrigos de ônibus contratualmente previstos, apenas 10 foram instalados, segundo relatório apresentado em fevereiro deste ano.

Outro ponto apresentado na petição, é sobre a não implantação do sistema de ‘Bilhete Integrado’, referente à integração temporal no sistema de transporte coletivo conforme estabelecido em contrato.

Já contra a Prefeitura de Aracruz, o MPES explica que uma das cláusulas do TAC obriga o executivo a instaurar imediatamente procedimento administrativo para a extinção da concessão com a Expresso Aracruz. No documento, o Ministério Público revela que o processo de caducidade foi, por diversas, prorrogado e ainda não foi concluído.

PREFEITURA E EXPRESSO ARACRUZ AINDA NÃO FORAM NOTIFICADAS

A Prefeitura Municipal de Aracruz, por meio da Secretaria de Transportes e Serviços Urbanos (SETRANS), disse, em nota, que ainda não foi notificada oficialmente pelo Ministério Público sobre o requerimento que envolve a empresa Expresso Aracruz pelo não cumprimento do TAC assinado em 2017.

Já o diretor da Expresso Aracruz, Ôrtemio Filho, disse à reportagem que a empresa ainda não foi notificada do requerimento e por isso não vai comentar o assunto.

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