> >
Auxiliar administrativo nega ter atirado em vizinho em Vila Velha

Auxiliar administrativo nega ter atirado em vizinho em Vila Velha

Ainda de acordo com o auxiliar administrativo, no momento em que os militares estavam na casa dele, outro tiro foi disparado do lado de fora

Publicado em 15 de janeiro de 2018 às 20:15

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
O caso foi encaminhado à Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Vila Velha. (Fernando Madeira)

Um auxiliar administrativo de 27 anos, que foi acusado de atirar contra um vizinho, 36, pelos familiares da vítima, negou que tenha cometido o crime. A ocorrência aconteceu na noite do último sábado (13), por volta das 20h30, no bairro Interlagos, em Vila Velha.

O homem levou um tiro na cabeça em frente à residência onde mora e parentes dele disseram que o motivo seria uma discussão, por conta de uma grande quantidade de cachorros que estariam abrigados na casa ao lado.

De acordo com o auxiliar administrativo, que mora no local há 23 anos, ele havia acabado de chegar em casa e foi fazer um lanche, quando ouviu um barulho. “Foi um barulho alto e os cachorros se assustaram muito. Eu e minha noiva fomos até o canil acalmá-los, momento em que ouvi um grito do lado de fora e fui ver o que era”, afirmou.

Segundo ele, ao abrir o portão não chegou a ver que o vizinho havia sido ferido. Somente observou familiares dele do lado de fora de casa. Ao entrar novamente na residência, teria escutado as acusações. “Uma pessoa da família começou a me acusar, logo que bati o portão. Eu retornei para saber o que estava acontecendo e ela começou a gritar que eu havia tentado matar o rapaz”, contou.

Neste momento, o auxiliar administrativo disse ter acionado a Polícia Militar. Quando a viatura chegou, ele disse ter explicado a situação. “Na porta da minha casa tem câmera, deixei eles entrarem para olhar, mas estava no modo ao vivo e não gravou”, afirmou.

Ainda de acordo com o auxiliar administrativo, no momento em que os militares estavam na casa dele, outro tiro foi disparado do lado de fora. “Os policiais foram na rua checar e não acharam nada. Depois eu fui ameaçado e pedi que eles nos levassem para a delegacia, pois queria registrar uma ocorrência. No caminho, me levaram para a Divisão de Homicídios, em Vitória”, disse.

Chegando à delegacia, o auxiliar administrativo prestou depoimento ao delegado. Em seguida, foi liberado. Agora, ele diz que está sentindo medo de voltar para casa. “Eu vi gente no meu portão, fotografando meu carro, minha casa. Estou com medo. Eu nunca tive problemas com ninguém ali e tenho o canil há apenas 10 dias. Será provisório e ninguém nunca reclamou”, garantiu o auxiliar administrativo.

Este vídeo pode te interessar

O caso foi encaminhado à Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Vila Velha. A vítima do disparo na cabeça continua internada.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais