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Mulher é morta a tiros em emboscada em Vila Velha

Mulher é morta a tiros em emboscada em Vila Velha

O filho da vítima e um pedreiro que a acompanhava também foram atingidos pelos disparos

Publicado em 21 de janeiro de 2018 às 00:08

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O caso será investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). (Kaique Dias | Rádio CBN)

Vítima de uma emboscada, uma mulher foi assassinada na tarde deste sábado (20) no bairro Ilha da Conceição, em Vila Velha. Margarethe Valério da Silva, de 36 anos, foi atraída para dentro de sua própria casa, na qual já não morava mais, por indivíduos que supostamente iriam comprar seus móveis. Lá, ela foi baleada com vários tiros e não resistiu aos ferimentos. O filho adolescente da vítima, assim como um pedreiro que acompanhava, também foram atingidos.

O crime ocorreu por volta das 15 horas na rua Professor Irineu Fraga Neves. De acordo com informações de policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Margarethe havia ido visitar o irmão e participava de um churrasco, em Cariacica, quando recebeu um telefonema de alguém interessado em comprar as mercadorias que estavam à venda em sua casa, em Vila Velha. O valor ofertado era, inclusive, acima do preço pedido pela proprietária.

Depois da ligação, a mulher seguiu para o imóvel e levou com ela o filho e o pedreiro, que atuaria como uma espécie de avaliador da venda. Ao entrarem no local, o trio foi surpreendido por três indivíduos que estavam dentro de um carro. Enquanto um permaneceu na direção, os outros dois saíram e efetuaram os disparos. Margarethe foi atingida nas nádegas, nas costas, no ombro e no tórax. Ela foi levada para o Hospital Evangélico de Vila Velha, mas morreu no local.

O filho da vítima foi baleado na barriga e teve o fígado perfurado. Ele foi encaminhado para o hospital Antônio Bezerra de Farias, também em Vila Velha. Já o pedreiro teve o pulmão e a coluna afetados e está internado no hospital São Lucas, em Vitória. Segundo os investigadores, há possibilidade de que ele fique paraplégico.

Para a polícia, o crime foi motivado pelo tráfico de drogas, já que Margarethe era casada com Giovanni Xavier, que também já morreu. Conhecido como Jô, ele era traficante na região. A vítima também já vinha sofrendo ameaças.

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Segundo moradores de Ilha da Conceição, o carro no qual os autores do crime estavam, passou a manhã dando voltas pelo bairro. Eles só não chamaram a polícia por pensar que se tratava de policiais disfarçados. Os suspeitos já foram identificados, mas o caso ainda está sob investigação.

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