A perícia da Polícia Civil encontrou vestígios de sêmen de Ademir Ferreira de Araújo, 56 anos, no carro usado por ele para raptar Thayná Andressa de Jesus do Prado, 12 anos. Ela foi estuprada e morta em outubro, no bairro Universal, em Viana. No veículo também foi encontrado sangue de Thayná.
No veículo também foi detectado o sangue de uma menina de 11 anos, outra vítima de Ademir, estuprada três dias antes de Thayná desaparecer.
"O laudo comprovou que Ademir usava o carro para cometer os estupros. O laudo é prova material que desconstrói a versão dada por Ademir de que Thayná saiu correndo do veículo", observou o delegado José Lopes, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O CASO
Thayná desapareceu no dia 17 de outubro de 2017 quando seguia para uma papelaria. Imagens de videomonitoramento mostraram o momento em que a estudante entrou no carro de Ademir, um Gol de cor prata, por volta das 10 horas. A mãe da menina, a costureira Clemilda Aparecida de Jesus, 39, começou a procurar pela filha e registrou um boletim de ocorrência na delegacia de desaparecidos.
Durante as investigações, a Polícia Civil conseguiu localizar o carro de Ademir em Guarapari, dentro de uma oficina mecânica, no dia 06 de novembro. O veículo havia sido vendido por Ademir a um queijeiro. O Gol foi encaminhado para a perícia da Polícia Civil.
Ademir foi preso no dia 13 de novembro, no Rio Grande do Sul. No último dia 08 de janeiro, o delegado José Lopes concluiu o inquérito do caso e encaminhou para a Justiça, indiciando Ademir pelos crimes de estupro de vulnerável, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
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