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Quatro feridos e um morto após tiros à luz do dia em Vila Velha

Quatro feridos e um morto após tiros à luz do dia em Vila Velha

Uma das vítimas, de 13 anos, vendia ovos na rua quando levou um tiro na cabeça

Publicado em 21 de janeiro de 2018 às 22:34

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Rua Eucalipto, em Ilha dos Ayres, bairro de Vila Velha onde ocorreu o crime que matou uma pessoa e deixou quatro feridas. (Kaique Dias)

Quatro pessoas ficaram feridas e um adolescente de 16 anos morreu após uma série de tiros que aconteceu no início da tarde deste domingo (21) próximo a um bar da Rua Eucaliptos, em Ilha dos Ayres, bairro de Vila Velha. Dois homens efetuaram os disparos. 

Lucas Nascimento da Silva, de 16 anos, jogava fliperama no bar quando foram efetuados os disparos. Ele foi atingido na cabeça e morreu na hora. Outro adolescente, de 13 anos, vendia ovos na rua quando entrou no estabelecimento para tentar trocar dinheiro justamente no momento dos tiros. Ele acabou atingido pelos disparos, sendo que um deles acertou a cabeça, e está em estado grave no Hospital Infantil, em Vitória. 

As outras três vítimas, uma de 16, outra 17 e mais uma de 24 anos foram levadas para o Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria e foram liberadas. 

Segundo informações da polícia, o possível alvo dos atiradores seria o adolescente de 16 anos. As demais vítimas teriam sido atingidas por acaso. Tudo indica que três pessoas foram baleadas do lado de fora do bar e as outras duas dentro do estabelecimento. Pela posição dos cartuchos da munição, os investigadores acreditam que um dos atiradores estaria na rua e teria invadido o local enquanto o comparsa passava de moto atirando. Isso porque um dos estojos das balas estava dentro do bar quando a polícia chegou ao local. 

De acordo com uma testemunha de 23 anos, que estava ao lado da namorada de 16 anos, que foi baleada na perna no momento em que os suspeitos atiraram, só deu tempo de correr quando ela ouviu o primeiro disparo. "Parecia bombinha, porque não tinha nada na rua. Um dia de domingo normal e tranquilo. Foi triste. Foi muito tiro. Só deu tempo de correr e quando fui me dar conta, minha namorada, que estava do meu lado, estava com a perna sangrando", diz.

A testemunha e a jovem ferida estavam no local fazendo um grafite que seria para dar as boas-vindas a quem chegasse ao bairro. "Era para dar um ar alegre ao local. Cor dá vida, né?", afirma ele, que é de Vitória.

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Com informações de Kaique Dias.

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