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Golpista destrói sonhos de meninas que queriam ser modelos no ES

Golpista destrói sonhos de meninas que queriam ser modelos no ES

Suspeito se passava por um agenciador de modelos. Ele prometeu curso, certificado e até carreira, porém desapareceu com dinheiro pago por várias famílias

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 21:40

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Recibo de pagamento efetuado ao golpista que se passava por agenciador de modelos. (TV Gazeta Sul)

O sonho de se tornar modelo passou a ser frustração para dezenas de meninas, moradoras de Marataízes, no Litoral Sul do Estado. Um homem, que se apresentava como dono de uma agência de modelos, prometeu curso, certificado e até desfiles promocionais. Um dos eventos chegou a acontecer, mas após ter recebido o dinheiro das famílias e patrocinadores, o suspeito desapareceu.

O drama das famílias começou em setembro do ano passado. A doméstica Sueli Ferreira contou que o golpista chegou na cidade com a proposta de qualificar as meninas e a filha dela foi uma das vítimas. “Era um sonho de modelo. Ele falava que ela ia desfilar para fora, posar em revistas e até aparecer na televisão”.

O homem pedia R$100 por modelo e ainda falava que se a família conseguisse a participação de mais meninas, ganharia um desconto nesse pagamento.

Um dos desfiles prometidos chegou a acontecer, em outubro do ano passado. Porém, no segundo evento, até os patrocinadores caíram no golpe. Dono de uma academia, Felipe Jordão chegou a patrocinar, pagar para a filha participar e ainda cedeu o espaço para que o estelionatário desse o curso para as meninas.

“Além de mim, outros quatro empresários foram lesados. Paguei R$500 de patrocínio e ainda R$250 para minha filha desfilar”, comentou Jordão.

A dona de casa Margarethi dos Santos começou a desconfiar do agenciador. “No dia 20 de janeiro meu sobrinho ia se casar no mesmo lugar que iria acontecer o desfile. Perguntei a ele e começou a desconversar e não teve desfile. Depois disso, a gente liga no celular dele e só dá caixa postal”, revelou.

CASO DE POLÍCIA

Desde o dia 16 de janeiro o suspeito não foi mais localizado pelas vítimas. Elas buscaram a delegacia do município e registraram um boletim de ocorrência. A Polícia Civil de Marataízes informou que já iniciou diligências acerca do caso. Até o momento, ninguém foi detido.

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