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Pedófilo que oferecia doces e pipas para praticar abusos é preso

Pedófilo que oferecia doces e pipas para praticar abusos é preso

Segundo informações da Polícia Civil, a vítima é um menino de seis anos

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 19:20

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Fachada da DPCA. (Marcos Fernandez | Arquivo)

Um estudante de 19 anos foi preso acusado de estuprar um menino de 6 anos, em um bairro de Cariacica. A vítima era abusada em uma casa abandonada. O local e o nome dos envolvidos não serão divulgados, para que a criança não seja identificada. O caso foi registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

De acordo com o delegado Lorenzo Pazolini, titular da unidade, a denúncia foi feita pela mãe do menino no dia 2 de janeiro. A criança contou, em depoimento, como os abusos começaram a acontecer. A vítima e o acusado se conheceram soltando pipa no campo de futebol do bairro.

“O estudante conseguiu ganhar a confiança da criança comprando pipas, bolinhas de gude e dando pequenas quantias em dinheiro, entre R$ 1 e R$ 10”, afirmou Pazolini.

Após conquistar a amizade do menino, o estudante o levou até uma casa abandonada. O primeiro abuso teria acontecido no mês de outubro. Até janeiro foram mais dois estupros, até que uma vizinha descobrisse a situação.

“Ela estranhou ao ver o menino saindo do local abandonado e, logo em seguida, o acusado. A vizinha chamou a criança para conversar e ele acabou contando o que acontecia”, relatou Pazolini.

A testemunha entrou em contato com a mãe da criança, uma dona de casa, e contou o que estava acontecendo. No dia seguinte, ela se encaminhou à DPCA e realizou uma denúncia.

Após conseguir identificar o abusador, o delegado representou pela prisão temporária do suspeito. Na manhã desta quinta-feira (1), em operação policial, ele acabou preso.

Em depoimento, o estudante confessou os abusos, mas disse que foi seduzido pelo menino de 6 anos que, segundo ele, era quem o levava para o local.

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O acusado será indiciado pelo crime de estupro de vulnerável, crime com pena de 8 a 15 anos de prisão, e encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV).

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