O engenheiro Patrick Noé dos Santos Filgueira, de 38 anos, acusado de matar a esposa, a professora Danielly Wandermurem Benício, 35 anos, instalou um programa espião no celular da vítima para monitorar as conversas que ela mantinha com outras pessoas em um aplicativo.
A revelação foi feita pelo delegado Janderson Lube, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher, responsável pela investigação do assassinato da professora. Por causa de ciúmes, o engenheiro estava monitorando o celular da professora desde maio de 2017.
CÂMERAS DE PRÉDIO REGISTRARAM MOVIMENTAÇÃO
As imagens do sistema de videomonitoramento do prédio ajudaram a polícia a concluir o caso. Patrick foi a última pessoa a deixar o apartamento no dia 29 e a voltar no dia seguinte.
O casal teve uma briga durante a tarde do dia 29 porque Patrick alegou que Danielly estava conversando com outra pessoa no celular. Após a briga, o engenheiro foi para casa de parentes e, à noite, retornou com um familiar. Eles ficaram no apartamento de 22h37 às 22h46. Neste horário, eles deixaram o apartamento com uma mala e se dirigiram ao elevador, momento em que Patrick retornou ao apartamento onde, segundo a polícia, deixou o local às 22h48. Nesses dois minutos ele teria cometido o crime.
Com informações de Mayra Bandeira
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