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Investigado por estupros, pastor é preso em Minas Gerais

Investigado por estupros, pastor é preso em Minas Gerais

Apontado como um dos líderes da congregação e atuante na região de Belo Horizonte há 25 anos, o pastor ficou ficou conhecido pelo apelido de Maníaco da Orelha

Publicado em 13 de março de 2018 às 21:38

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Pastor investigado por diversos abusos sexuais e por estupro de vulnerável foi preso em Minas Gerais . ( Divulgação | Polícia Civil de Minas Gerais)

Um pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular foi preso na manhã desta terça-feira (13), em sua casa em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na Operação Libertação da Polícia Civil de Minas Gerais. Wilson Jorge Ferreira, de 51 anos, é investigado por diversos abusos sexuais e por estupro de vulnerável desde maio de 2017. O caso está em andamento na Delegacia Especializada de Combate a Violência Sexual da capital do estado.

Apontado como um dos líderes da congregação e atuante na região de Belo Horizonte há 25 anos, o pastor ficou ficou conhecido pelo apelido de Maníaco da Orelha, por sempre iniciar seus assédios lambendo as orelhas das vítimas.

Segundo a delegada Larissa Mascotte, responsável pelas investigações, pelo menos 10 vítimas são esperadas para prestarem depoimentos nesta semana.

"Em nenhum dos casos em investigação houve conjunção carnal. Segundo se apurou, o suspeito colocava a mão na genitália das vitimas, lambia a orelha delas e as aliciava. Também estamos investigando um caso de uma menina, que na época dos fatos era menor de idade, e relatou que foi estuprada entre 12 e 16 anos de idade", destacou.

Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, sendo apreendidos diversos aparelhos eletrônicos.

Mascotte disse ainda que várias das vítimas e testemunhas já foram ouvidas, como consta no inquérito policial.

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"Há notícias de pelo menos outras dez vítimas que deverão prestar depoimentos sobre os fatos nos próximos dias. A prisão preventiva foi representada pela Polícia Civil para manutenção da ordem pública, além do fato de algumas vítimas terem relatado que estavam sendo ameaçadas pelo autor", afirmou Mascotte.

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