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Policial é agredido e roubado por criminosos em Vitória

Policial é agredido e roubado por criminosos em Vitória

O PM contou que estava voltando para casa quando entrou por engano na rua e foi abordado por cerca de seis indivíduos

Publicado em 21 de abril de 2018 às 16:13

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Local conhecido como Carandiru, no bairro Joana D'arc, em Vitória, onde um policial militar diz ter sido agredido. (Fernando Madeira)

O subtenente da Polícia Militar Ismarildo Pereira, 53 anos, sofreu uma tentativa de latrocínio, quando há roubo seguido de morte, por volta das 23 horas desta sexta-feira (20), em uma região conhecida como “Carandiru”, no bairro Joana D’arc, em Vitória. O PM contou que estava voltando para casa quando entrou por engano na rua e foi abordado por cerca de seis indivíduos.  O caso foi registrado na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

De acordo com a Polícia Militar, os criminosos renderam o policial e o agrediram com pedaços de ferro e madeira. A moto e arma do policial, uma pistola ponto 40, foram levadas pelos criminosos. A pistola estava carregada com 15 munições. Segundo a polícia, o subtenente não efetuou nenhum disparo contra os criminosos.

A equipe de policiais que atendeu a ocorrência conseguiu recuperar a motocicleta roubada. O veículo foi abandonado ao lado da pedreira do bairro Joana D’arc. Até o momento nenhum suspeito foi identificado, e a arma ainda não foi encontrada.

O subtenente Ismarildo foi levado para o hospital São Lucas com edemas no rosto, um pequeno coágulo na cabeça, escoriações nos membros superiores e inferiores, queimadura na perna e com fortes dores no ombro. De acordo com a Polícia Militar, Ismarildo está consciente, mas segue internado em observação. A família do subtenente foi procurada, mas preferiu não se manifestar.

Exposição

O tenente-coronel Rogério Fernandes, presidente da Associação dos Policiais Militares do Espírito Santo, afirmou que casos de violência contra policiais estão mais frequentes desde a greve da PM. “Depois de todo o desgaste que aconteceu na greve, os dados mostram que os confrontos ficaram mais frequentes. A audácia dos criminosos ficou ainda maior, ficamos em uma posição de ‘vulnerabilidade’ que só será corrigida quando houver uma valorização do policial militar”, disse.

Sobre a exposição dos policiais a situações de risco, o tenente-coronel explicou que há instruções como evitar usar farda quando estiver voltando para casa, principalmente porque muitos policiais moram em regiões consideradas vulneráveis. “O policial também está exposto ao risco. Muitas vezes ele mora ou tem família nos locais onde atua. Tivemos policiais que foram ameaçados e até tiveram a família ameaçada”, contou.

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