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Tragédia em Linhares: câmeras de segurança vão ajudar na investigação

Tragédia em Linhares: câmeras de segurança vão ajudar na investigação

Equipamentos que ficam na rua onde ocorreu a tragédia foram recolhidas pela Polícia Civil

Publicado em 25 de abril de 2018 às 00:49

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Local de tragédia passou por segunda perícia nesta terça-feira (24). (Raphael Verly | TV Gazeta )

Três dias depois da tragédia que matou dois irmãos, de 3 e 6 anos, em Linhares, região Norte do Espírito Santo, uma equipe da Polícia Civil recolheu câmeras de segurança da rua onde as crianças moravam para ajudar nas investigações sobre as circunstâncias do incêndio. Os detalhes sobre essa nova perícia ainda não foram divulgados.

Joaquim Alves Salles, 3 anos, e Kauã Salles Butkovsky, 6 anos, morreram carbonizados em um incêndio que aconteceu em Linhares, na madrugada do último sábado. As crianças dormiam juntas no quarto quando o fogo começou a se alastrar. A principal suspeita é que o fogo teria sido causado por um curto-circuito. Na residência, além das crianças, estava apenas o pastor George Alves, que é pai de Joaquim e padrasto de Kauã.

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George acompanhou o trabalho da perícia da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros, que chegaram à casa dos irmãos por volta das 14h30. Depois, o pastor foi levado, em uma viatura descaracterizada, para a delegacia de Linhares. Lá ele foi ouvido e prestou depoimento durante quatro horas.

O delegado titular da Delegacia de Divisões Penais e outros (Dipo), Romel Pio de Abreu Júnior, que investiga o caso, informou que não dará detalhes sobre as investigações e o depoimento do pastor.

A Polícia Civil afirmou, em nota, que ouvir o pai das crianças faz parte da apuração do fato, já que George era a pessoa que estava com os meninos no momento da tragédia.

Além do delegado da Dipo, o pastor foi ouvido pela delegada Suzana Garcia, da Delegacia da Mulher de Linhares.

Pastor George Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, ao lado da companheira Juliana Salles, mãe das crianças, na porta do DML em Vitória. (Marcelo Prest | GZ | 23/04/2018)

PERÍCIA

 

Segundo o delegado Danilo Bahiense, responsável pela superintendência, na equipe encaminhada ao local havia dois engenheiros. “Um engenheiro civil e outro elétrico foram encaminhados para fazerem um laudo sobre a causa do incêndio que provocou as mortes”, explicou.

Até o final da tarde desta terça-feira (24), os peritos não haviam retornado para Vitória, onde fica a base da perícia técnico-científica.

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A casa do pastor, onde aconteceu a tragédia, já havia passado por uma perícia do Corpo de Bombeiros, na manhã do dia 21 de abril, horas depois do incêndio.

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