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Quadrilha de roubo de carros no ES: três homens são presos em operação

Quadrilha de roubo de carros no ES: três homens são presos em operação

A operação, que contou com apoio do Detran, foi realizada em Vitória, Serra, Vila Velha e Aracruz

Publicado em 17 de maio de 2018 às 14:00

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Policial civil aborda motorista com carro suspeito. (Divulgação)

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (16) três homens acusados de participar de uma uma organização criminosa que atuava na prática de receptação de veículos e documentos veiculares, falsificação de documentos públicos e a reinserção de veículos clonados na frota do Espírito Santo. As prisões fazem parte da operação Capsaicina, divulgada em primeira mão pelo colunista

, de A GAZETA.

A operação, comandada pela Divisão Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), foi realizada nos municípios de Vitória, Serra, Vila Velha e Aracruz e contou com o apoio do Detran.

Gilson de Jesus Novais, 29 anos, funcionário de uma empresa de fabricação de placas automotivas, e os despachantes Dirceu José Pimenta Júnior, 31 anos, e Renan Barcelos Caetano de Alvarenga, 30 anos, foram presos. Um outro homem, de 37 anos, responsável pelas adulterações das placas, segundo a polícia, também teve a prisão decretada e é procurado.

Além das prisões, outras cinco pessoas foram indiciadas e denunciadas ao Ministério Público. Também foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. Três despachantes e duas empresas de fabricação de placas foram descredenciados pelo Detran. 

COMO AGIA A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

De acordo com a polícia, a quadrilha encaminhava os veículos roubados, para serem adulterados e depois vendidos. Um ladrão roubava um carro e solicitava aos despachantes que consultassem no Detran os dados de um veículo semelhante para que os dados e caracteres fossem clonados.

Com os dados em mãos, a quadrilha clonava o veículo por completo: placa, vidro, chassi, motor e documento do carro. Na sequência, o automóvel clonado era vendido para pessoas de boa fé, que não sabiam do esquema, ou mesmo para pessoas que assumiam o risco de comprar um carro clonado.

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As penas somadas podem chegar aos 30 anos de prisão. 

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