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Esposa denuncia agressão de empresário em festa na Mata da Praia

Esposa denuncia agressão de empresário em festa na Mata da Praia

O estopim para a denúncia foi uma agressão física que teria acontecido na frente de cerca de 30 pessoas, durante uma festa surpresa que a vítima organizou na casa onde o casal vivia

Publicado em 6 de junho de 2018 às 00:27

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Taiana França denuncia agressões cometidas pelo seu marido, Adriano Scopel . ( Vitor Jubini - NA)

A cantora Taiana França, de 25 anos, denunciou uma série de ameaças e agressões partidas do marido, o empresário do ramo portuário Adriano Scopel, de 39 anos. O estopim para a denúncia foi uma agressão física que teria acontecido na frente de cerca de 30 pessoas, durante uma festa surpresa que a vítima organizou na casa onde o casal vivia, na Mata da Praia, em Vitória.

A Justiça concedeu à Taiana uma medida protetiva de urgência. Procurado pela reportagem, o empresário negou todas as acusações.

Segundo o boletim de ocorrência registrado no Plantão Especializado da Mulher (Pem), Scopel é acusado de agredir e ameaçar a esposa durante a maior parte da relação, que durou três anos e meio, sendo dez meses de casamento. Porém, a vítima nunca o denunciou por medo das ameaças de morte que recebia caso fosse à delegacia.

A imagem de Taiana está sendo divulgada com autorização da vítima, que decidiu contar à reportagem as agressões sofridas durante o casamento. Segundo a cantora, a última agressão aconteceu na noite do dia 26 de maio, quando ela organizou uma festa surpresa para a filha de Adriano.

“No dia da festa, estavam todos os convidados brincando e se divertindo. Até que falaram com Adriano que eu parecia uma menina ao lado das adolescentes. Aí ele já ficou bravo.”

A cantora completou que em determinado momento foi para a área externa da casa com a enteada e uma amiga. Foi quando Adriano chegou gritando que ela deveria tomar conta da festa.

“Ele disse que eu estava lá fora dançando igual uma piranha. Eu respondi a altura: ‘Tá ficando doido? Eu estava com sua filha lá fora’. Aí as pessoas me tiraram de perto dele. Vi que o clima estava ficando pesado e fui pedindo para as pessoas irem embora. Depois voltei para o lado de fora. Ele retornou e começou a me empurrar. Puxou o carregador da minha mão, prendendo o meu dedo e o deixando roxo”, contou.

A vítima afirma que os convidados pediram para Adriano parar e ela aproveitou para se afastar. “Meus amigos ficaram perto de mim. Aí ele bateu nas minhas costas e falou ‘Vou subir, aproveita aí a festa’. Eu pensei que depois a gente ia conversar e eu ia tirar por menos. Mas cinco minutos depois ele desceu me batendo, dando ponta pé na minha cabeça. Me empurrou, me xingou, jogou meu celular no chão e pisou”, lembrou.

A cantora conta que um convidado pegou o celular dela no chão e a devolveu. Em um momento de raiva, ela afirma que jogou o aparelho em cima de Adriano, sem perceber onde o acertou. Segundo ela, a reação o deixou ainda mais nervoso e ele a expulsou de casa a puxando pelos cabelos.

“Ele foi me empurrando pra cima de um jarro de planta e eu quase bati a cabeça. Foi quando ele me jogou no chão e foi me puxando pelos cabelos. Eu me encolhi, para me proteger. Os meninos o seguraram para tirá-lo de cima de mim. Mas Adriano deu dois socos na cara de um dos rapazes. Um amigo me pegou no colo e me levou para fora. Foi quando eu chamei a polícia. Depois eu soube que ele rasgou minhas roupas, colocou tudo na mala e falou que ia atear fogo. Eu demorei três dias para conseguir pegar minhas coisas”.

Taiana França estava com o empresário Adriano Scopel havia três anos e meio. (Reprodução/Instagram)

CHOQUE

Quando a Polícia Militar chegou, Taiana afirma que não teve condições psicológicas para dar continuidade ao registro ocorrência. “Ele nem atendeu os PMs. Testemunhas disseram que ele ainda zombou da situação. Naquele momento eu estava desorientada. Entrei no carro de um familiar e fui embora. Só fui à polícia na segunda-feira, dia 28”, lembra.

Segundo o advogado da cantora, Flávio Fabiano, assim que Taiana chegou à delegacia ela foi encaminhada para exames de corpo de delito. “O laudo foi fundamental para a medida protetiva. O agressor não pode entrar em contato com a vítima por nenhum meio. Foi determinado, inclusive, que ele saísse da casa, mas ela não quer nada dele”, disse. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

EMPRESÁRIO NEGA AGRESSÕES E DIZ QUE PROCESSARÁ MULHER 

O advogado do empresário Adriano Scopel alegou, por meio de nota à imprensa, que a agressão que a cantora Taiana França detalhou na reportagem não existe e que Scopel nunca praticou qualquer tipo de violência contra a esposa durante o tempo de relacionamento. A nota também levanta questionamentos acerca das marcas no corpo da cantora, chamando de “mentiroso espancamento”.

“No que diz respeito ao mentiroso ‘espancamento’ do qual ela teria sido vítima, no dia 26 de maio, verifica-se que essa acusação, além de tudo é contraditória, na medida em que a própria Polícia Civil afirmou expressamente que ela ‘não apresentava lesões no instante do atendimento deste BU’ (Boletim Unificado)”, pontuou na nota, encaminhada pelo advogado Marco Antônio Gama Barreto.

Ainda sobre os fatos narrados por Taiana, a nota do advogado as classifica como mentirosas e injustas.

“Adriano informa que adotará as medidas judiciais cabíveis para demonstrar a injustiça feita contra sua pessoa e, finalmente, lamenta a intensa exposição do assunto pela imprensa, mas confia que a verdade prevalecerá sobre essas infundadas acusações”, completou o texto do advogado.

De acordo com a nota, o empresário Adriano Scopel registrou na delegacia um boletim de ocorrência contra a esposa em que afirma que foi agredido por Taiana e que realizou exame de lesões corporais. O advogado Marco Antônio Gama Barreto afirmou que levará todos os documentos ao conhecimento da Justiça.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil disse que não passará informações até a conclusão do inquérito policial que apura os fatos envolvendo o casal.

ENTREVISTA

Como você e o Adriano se conheceram?

Eu tinha 21 anos e já tinha uma carreira de cantora. Nessa época eu recebi uma proposta da equipe de um cantor para ser backing vocal. Cheguei a enviar meu material para eles e fui chamada para um churrasco, onde a equipe estaria. O Adriano também estava lá e se aproximou de mim. Inicialmente, como amigo. Eu não sabia quem ele era. O nome dele não era familiar para mim. Depois disso ele pegou meu número e me chamou para sair dizendo que era extremamente profissional. Na época, ele chegou a dizer que achava besteira eu querer ser backing vocal, que eu iria trabalhar muito para ganhar pouco. E que ele poderia ajudar minha carreira como empresário. Depois de dois meses nós começamos a namorar.

Como foi o início da relação?

Tinha altos e baixos. Começou com a agressão verbal, de gritar, me ofender... Aí no outro dia ele acordava como se nada tivesse acontecido, dizia que não lembrava, que estava bêbado e eu acreditava.

Essas agressões verbais eram motivadas pelo o quê?

Ciúmes, 100% das vezes. Se eu usasse uma roupa que aparecesse um dedo da minha barriga, já era suficiente para ele arrumar confusão. Inclusive, teve um show que eu fiz que ele pegou bem pesado comigo porque eu estava com uma calça, uma blusa curta e uma jaqueta. Na hora do show, eu fiquei com calor e tirei a jaqueta. Quando acabou o show que eu desci, ele já estava possesso, me puxando pelos braços e me arrastando no meu local de trabalho. Era muito vergonhoso. Foi a primeira vez que ele me agrediu. Nós tínhamos uns 4 ou 5 meses de namoro.

Depois desse dia, as agressões evoluíram?

Sim e sempre por motivos fúteis. Depois disso, a primeira vez que a situação ficou mais feia, foi quando ele quebrou meu primeiro telefone. Eu estava conversando no WhatsApp com um cara que estava fechando um show meu. Eu estava correndo atrás porque o Adriano não corria. Ele falava que ia me ajudar, mas não ajudava. Aí no meio da conversa o cara mandou um emoticon de uma flor pra mim. O Adriano quebrou meu celular, falou que eu estava dando mole para o cara. Nesse dia eu lembro que ele me agrediu mesmo, ao ponto de me deixar machucada. Dessa vez foi em casa. A maioria das vezes ele me batia em casa, quando estávamos sozinhos.

Como eram essas agressões?

Era mais empurrão, mas ele tem o dobro do meu peso, então um empurrão dele é capaz de me machucar. Teve uma vez que ele me empurrou, eu bati com as costas e fiquei muito machucada. Nas brigas, ele quebrava meu celular, eu ficava semanas sem telefone... Tudo que eu fazia, todos os meus trabalhos,  dizia que ele que tinha que ir receber o dinheiro. Quando era show de prefeituras, ele dizia que era melhor o dinheiro ir direto para a empresa de eventos que temos juntos. Eu nunca tive acesso ao dinheiro do meu trabalho. Nem tenho conta em meu nome.

O que ele dizia sobre isso?

Ele dizia que o dinheiro estava na empresa. Que ele tinha investido. Antes de conhecer o Adriano, eu já tinha meu carro. Com a ajuda do meu pai consegui comprar o meu ônibus de show. E o Adriano jogava na minha cara como se ele estivesse gastando horrores de dinheiro comigo, pagando meu ônibus, e isso não é verdade. A gente fez três viagens internacionais, sendo uma por ano. Perto do que ele ostentava, da vida que ele tinha, isso não é nada para ele. E o meu dinheiro, do meu trabalho, eu também não via. Nunca vi. Eu fiquei sem telefone, porque ele já quebrou três telefones meus durante as brigas, fiquei sem carro, sem dinheiro... Se não fosse meu pai e minha mãe eu não teria nem para onde ir. Eu sempre trabalhei. Nos anos de 2016 e 2017 eu fiz quase 100 shows pelo Brasil afora e não recebi nada. Ele falava que o dinheiro estava na empresa, que eu não precisava me preocupar porque a empresa estava em meu nome. Mas nunca me deu nenhum acesso à empresa.

Como ele reagia após as agressões?

Ele pedia desculpas, chorava, dizia que aquele (que me agrediu) não era ele, que não lembrava o que tinha acontecido. Pedia ajuda para leva-lo à igreja. E eu tentava ajudar.

Ele já te bateu até nos locais dos shows?

Teve uma ocasião, após um show em Guarapari, que ele me deu um tapa na cara na frente de todo mundo.

Consegue lembrar em que situação ele foi mais violento?

As agressões mais feias eram em casa, sem testemunhas. Tudo que eu fazia era em casa. Malhava em casa, fazia unhas em casa, tinha aulas de inglês em casa... Eu não saía para nada. Ele me deixava sem dinheiro e sem carro, então não tinha como ir para lugar nenhum.Teve uma briga recente que ele começou a gritar e eu me tranquei no quarto. Ele quebrou a maçaneta da porta tamanha a força dele. Ele falava que se eu não abrisse a porta seria pior.

E depois das agressões, quando pedia desculpas, ele mudava o comportamento?

Sim. Eram mais promessas. Mas tudo que ele me prometeu, nunca cumpriu.

Como foi o dia da última agressão?

Eu e o namorado da filha dele organizamos uma festa surpresa para ela no dia 26 de maio. Eu organizei tudo (da festa). Chamamos os amigos mais próximos. Tinha no máximo umas 30 pessoas. Uma coisa bem íntima e estava tudo normal. Todos brincando e se divertindo. Eu fiquei brincando e dançando com as meninas. Até falaram com ele que eu parecia uma menina ao lado das adolescentes. Aí ele já fechou cara. Quando eu estava do lado de fora da casa, ele começou a gritar comigo, colocando o dedo na minha cara, dizendo que eu tinha que estar tomando conta da festa e estava lá fora dançando igual uma piranha. Eu respondi a altura, falei "Quê? Dançando igual uma piranha? Tá ficando doido?". Aí as pessoas me tiraram de perto dele. Eu vi que o clima estava ficando pesado e fui pedindo para as pessoas irem embora aos poucos. Voltei para o lado de fora, quando ele voltou e começou a me empurrar. Ele puxou o carregador da minha mão, deixando meu dedo roxo.

Meus amigos que estavam na festa ficaram perto de mim. Ele bateu nas minhas costas e falou "Vou subir, aproveita aí a festa". Aí eu pensei que ele ia dormir, que depois a gente ia conversar e eu ia tirar por menos. Mas cinco minutos depois ele desceu me batendo, dando ponta pé na minha cabeça. Me empurrou, me xingou, jogou meu celular no chão, pisou. Alguém pegou o celular e me devolveu. Na raiva, eu joguei em cima dele. Não sei onde acertou, mas ele ficou mais nervoso ainda. Ele foi me empurrando pra cima de um jarro de planta e eu quase bati a cabeça. Foi quando ele me jogou no chão pelos cabelos e eu me encolhi, para me proteger. Os meninos seguraram ele na tentativa de tirar ele de cima de mim. Ele deu dois socos na cara de um deles que tentou me defender. O rapaz agredido foi embora dizendo que não iria reagir porque estava na casa do Adriano. Um amigo me pegou no colo e me levou para o lado de fora. Foi quando eu chamei a polícia. Depois eu soube que ele rasgou minhas roupas, colocou tudo na mala e falou que ia atear fogo. Eu demorei três dias para conseguir pegar minhas coisas.

Como foi quando a PM chegou?

A polícia chegou no portão, ele não atendeu. Naquele momento eu estava desorientada, não sabia nem onde estava. Entrei no carro de um familiar e fui para a casa da minha família. Só fui à polícia na segunda-feira, após orientação do advogado.

Depois disso, ele te procurou?

Não. Ele mandou algumas roupas pelo motorista, tudo dentro de sacos de lixo. Mas só roupas de ficar em casa. Eu só consegui pegar o restante quando o oficial de justiça levou uma intimação. Na ocasião, a imprensa ficou sabendo e entrou em contato comigo. Eu não quis falar porque estava muito nervosa, sem orientação, com medo.

Nesses três anos também houve violência psicológica?

Sim. Dizia que se eu largasse ele iria ficar na merda. Que todas as portas que ele pudesse fechar para mim, ele iria fechar. Meu trabalho dependia dele. Os contratantes pareciam ter mais interesse em fechar negócio com ele do que comprar meu show. Lógico que depois que eu subo no palco e mostro o meu melhor, consigo fidelizar. Mas ele usava isso contra mim. E é a única coisa que tenho. Vivo da música.

Como ficava sua cabeça nesses anos de agressão?

Eu já estava ao ponto de desistir da minha carreira. Achava que não estava dando certo. Eu já não tinha amigos. Já não tinha liberdade. Não tinha vontade de sair porque eu sabia que se saísse de casa, quando chegasse em casa, ele ia brigar comigo. Eu acabei me afastando das pessoas. O sofrimento da minha família me fazia sofrer muito. E foi por eles que eu tive forças para denunciar. Porque meu pai já havia me levado à delegacia uma vez, mas eu não tive coragem de entrar. Só que se eu não tivesse coragem agora, eu não sei onde isso ia parar. Ele perde a noção quando está possesso, fica fora de si. No outro dia ele acordava e me via toda roxa e perguntava quem tinha minha me batido. Ele dizia "Fui eu que fiz isso?". Eu ficava com o braço inchado só de apertões dele. Fora os tapas que ele me dava no rosto com a aliança grossa no dedo, me deixando marcada.

Acredita que podem voltar?

Não. Nunca. Nenhuma mulher tem que aceitar isso. Isso não é amor, é doença. Não desejo isso para ninguém. Nenhuma mulher merece isso. Eu não queria minha imagem associada a isso. Mas sei que vai servir de alerta para outras mulheres. E sei que minha carreira está além disso. Eu não sou cantora por causa dele. Quando ele me conheceu eu já era cantora. Meu sonho não vai acabar por causa dele. Pelo contrário, eu vou continuar correndo atrás.

As pessoas olham a minha vida e acham que é maravilhosa, mas não é. Agora eu quero ser feliz, ter meu bem estar, minha família, minha segurança, isso não tem preço. O que eu puder fazer para dar a volta por cima eu vou fazer. Nunca vivi as custas dele. Só quero o que trabalhei, o que é meu. Não quero nada dele. Tanto que na medida protetiva eu tinha direito de ficar na casa, mas eu não quis. Quero ficar perto dos meus pais. Pra mim, expor tudo isso é humilhante. Muitas pessoas me conhecem. Algumas já presenciaram brigas, sem imaginar que chegava a esse ponto.

Gostaria de deixar um alerta para mulheres que passam pelo mesmo?

A gente tem que buscar nossa segurança primeiro em Deus e depois na nossa família. Eu só tive coragem por eles, em ver todo sofrimento que eles passavam. Vendo minha mãe sem conseguir dormir de preocupação porque sabiam o que acontecia. Amigas se afastaram de mim porque não entendiam porque eu continuava com ele. Mas só quem sabe o que eu passava sou eu.

Tentei de todas as formas acreditar que ele ia mudar. Ele chorava, pedia perdão e a gente acredita porque a gente acredita no amor. Eu sou uma pessoa de muita fé e acredito que as pessoas possam mudar. E ninguém casa para separar. Pra mim é até uma certa vergonha ter 25 anos e já estar divorciada. Mas vergonha maior seria se eu continuasse aceitando viver em uma vida de ilusão, que é o que eu vivia. Não tinha felicidade, só ciúmes, cobranças, preocupação, pressão psicológica. A gente tem que ter coragem para buscar uma saída porque pode ser tarde demais e não ter mais volta.

OUTRO CASO

O empresário Adriano Scopel já havia sido acusado pela polícia de agredir uma dentista na portaria do prédio em que morava, na Mata da Praia, em Vitória, em 2006. O motivo teria sido pelo fato da mulher, na época com 26 anos, ter batido com a porta do carro dela no carro de Scopel. Na época, imagens de câmeras do prédio registraram o momento em que Adriano aparece dando um soco na dentista durante a discussão. Ele estava acompanhado da ex-esposa, de um amigo e da esposa do amigo, que também ajudaram a dar empurrões e puxões de cabelo na dentista. A reportagem procurou o processo junto ao site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo para saber se houve julgamento, mas não foi localizado.

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