Um dia depois de moradores do Morro da Piedade, no Centro de Vitória, questionarem o local escolhido para instalação do Destacamento de Polícia Militar (DPM), o secretário estadual de Segurança Pública, Nylton Rodrigues, explicou que a região é a que tem a melhor visibilidade da comunidade.
O espaço escolhido fica na área onde hoje há um telecentro com aulas de informática e acesso gratuito de internet para os moradores. O anúncio do uso desse espaço foi feito pelo secretário na última segunda-feira (18). O destacamento também servirá às comunidades do Moscoso e da Fonte Grande.
Tecnicamente, é o melhor local para a base fixa da PM. Quando a polícia instala uma base fixa, buscamos o local de maior visibilidade. Quanto maior a visibilidade para a comunidade, maior funcionamento dos fatores do policiamento ostensivo: inibidor de delitos, referência para a sociedade e estimulo da legalidade, disse.
Sobre os questionamentos dos moradores de que a base deveria ficar na parte alta do morro e não na parte baixa, o secretário explicou que haverá policiais militares fazendo patrulhamento a pé diariamente pela comunidade.
A base fixa funciona como ponto de apoio. Além dela, policiais em patrulhamento a pé estarão circulando o morro. Paralelo a isso, faremos uso de ferramentas tecnológicas. São três câmeras, com alcance de dois mil metros e raio 360 graus, que serão monitoradas pelos policiais da base fixa. A segunda ferramenta é o drone. Iremos treinar o PM para trabalhar com o equipamento e assim monitorar não apenas a Piedade, mas a Fonte Grande e o Moscoso.
O secretário completou que a estimativa é que a base fixa, que contará com 30 homens em regime de escala, esteja funcionando em cerca de 60 dias. Enquanto isso, a base móvel continuará na comunidade 24 horas por dia, com patrulhamentos a pé.
Procurada, a Prefeitura de Vitória informou que o serviço do telecentro continua funcionando normalmente e que o local só será usado pela polícia após debate com a comunidade da Piedade.
A Prefeitura se dispõe colocar a disposição qualquer equipamento para garantir a segurança. Mas nada vai ser feito sem ouvir a comunidade. Pretendemos acolher propostas e manter o diálogo. Vamos fazer o que for necessário para que as atividades continuem, garantiu a secretária municipal de Assistência Social, Iohana Kroehling.
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