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Empresário é preso acusado de aplicar golpes milionários no ES

Empresário é preso acusado de aplicar golpes milionários no ES

Além do mandado em aberto, o detido também responde pelo crime de homicídio no Estado de Minas Gerais

Publicado em 19 de julho de 2018 às 18:41

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Geraldo Ribeiro, de 48 anos, foi preso por estelionato. (Fernando Madeira | GZ)

Um empresário identificado como Geraldo Ribeiro, de 48 anos, foi preso nesta quinta-feira (19) na Praia da Costa, em Vila Velha, suspeito de diversos crimes de estelionato, falsificação de documentos e ameaças. A equipe da Delegacia Especializada em Defraudações e Falsificações (Defa) conseguiu cumprir um mandado de prisão preventiva, na operação "Malasarte".

De acordo com as informações repassadas à Polícia pelas seis vítimas que foram identificadas até o momento, os contratos somados tinham o valor de cerca de R$ 27 milhões. Além do mandado em aberto, o detido também responde pelo crime de homicídio em Minas Gerais.

Em coletiva de imprensa, a delegada Rhaiana Bremenkamp informou que Geraldo era proprietário de uma empresa de construção civil. Ele oferecia serviços de pavimentação asfáltica e teria sido assim que ele conheceu as seis vítimas. O homem de 48 anos oferecia serviços em troca de bens, como apartamentos, veículos, máquinas tipo retroescavadeiras e até hotel.

Uma das vítimas de Geraldo Ribeiro, de 48 anos, que foi preso por estelionato. (Fernando Madeira | GZ)

"Geraldo conhecia as vítimas, ganhava a confiança delas e demonstrava alto poder para formalizar contratos utilizando o nome da empresa dele, que existe e, possivelmente, foi criada para aplicar os golpes", informou Rhaiana.

Em depoimento, Geraldo diz que está sendo perseguido pelas vítimas e que tudo não passa de um "desacordo comercial". O mandado de prisão foi cumprido na residência do acusado, que, a princípio, não quis abrir a porta. 

"Pelas artimanhas que ele possui, ele conseguia tomar posse dos bens das vítimas. A investigação demorou porque elas demoraram a procurar a delegacia por estarem sofrendo ameaças", concluiu a delegada.

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A Defa espera que mais vítimas comecem a se identificar. Geraldo teve o passaporte confiscado porque pretendia fugir para a Itália. Ele também é investigado por um crime de homicídio que foi praticado em Minas Gerais. Sobre este caso, as informações são sigilosas.

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