Um auxiliar de serviços gerais de 23 anos foi preso acusado de estuprar três crianças sendo duas irmãs dele, de 11 e seis anos de idade, e uma sobrinha de apenas quatros anos, em Vitória.
A menina de 11 anos foi vítima em dois momentos da sua infância. A primeira quando ela tinha seis anos de idade, em 2013. Na ocasião, o irmão chegou a ser preso. Mas foi solto no final de 2017 e voltou a praticar o abusos contra a criança e fazendo mais duas vítimas.
De acordo com o delegado titular da delegacia de proteção à criança e ao adolescente, Lorenzo Pazolini, o autor dos crimes confessou na época que foi preso, em 2013. Ele foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão, mas por bom comportamento e outras brechas saiu antes do presídio. Então ele voltou a morar com a mãe e vivendo na mesma residência que a vítima, a menina de 11 anos.
A mãe do auxiliar de serviços gerais e da criança abusada, uma faxineira de 44 anos, disse ao delegado que colocou o filho na mesma casa da sua outra filha por não ter opção. E que por ter que sair de casa para trabalhar todos os dias ela precisou contar com a ajuda do filho, condenado por estupro, para tomar conta das crianças mais novas.
Em janeiro, porém, as crianças começaram a ser abusadas pelo auxiliar de serviços gerais. Além da menina de onze anos, ele abusou da outra irmã, de seis, e da sobrinha, de quatro. O delegado conta que o homem tem ainda outros dois irmãos, uma adolescente de 14 anos e um menino de nove. No entanto eles alegam não ter sofrido abusos. A irmã, no entanto, afirma ter flagrado ele abusando das irmãs e da sobrinha. Ela disse ter contato para a mãe, mas a faxineira não teria tomado providências sobre o caso.
Os crimes só chegaram ao conhecimento da polícia porque a vítima de seis anos contou na escola sobre os abusos sofridos por parte do irmão. A escola entrou em contato com a família e somente depois do que foi relatado é que a família entrou em contato com a polícia, em 18 de abril de 2018.
O acusado estava fazendo tratamento em uma clínica de reabilitação. Ele disse que era usuário de maconha e cocaína, mas tinha acesso livre e voltava para a casa de vez em quando, quando aproveitava para fazer os abusos.
Segundo Pazolini, a família do auxiliar de serviços gerais tem histórico de abusos. O padrasto do acusado também cometia abusos em uma irmã dele. Na casa, atualmente, vivem a irmã de seis, a irmã de 11, o menino de nove, a irmã de 14 anos, além do acusado e da mãe, a faxineira de 44 anos. As crianças são filhas de pais diferentes, que não participam da criação dos filhos.
O delegado acrescenta que a mãe também vai ser investigada pelo crime de omissão. O acusada alega arrependimento e concorda que deve ser preso. As crianças passaram pelo atendimento com psicólogos e o criminoso assume todos os abusos. Ele teve a prisão preventiva pedida e vai responder por estupro de três vulneráveis.
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