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Arrombamentos no ES: comandante da PM critica penas leves

Arrombamentos no ES: comandante da PM critica penas leves

"Apesar de ser um arrombamento que dá grandes prejuízos, a penalidade de furto não passa de quatro anos de prisão. Para quem recebe os objetos roubados, a pena é ainda menor", critica

Publicado em 21 de agosto de 2018 às 22:13

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O comandante-geral da PM, coronel Alexandre Ramalho. (Elis Carvalho)

A Polícia Militar e a Polícia Civil do Espírito Santo convocaram a imprensa nesta terça-feira (21) para uma coletiva para, novamente, discutir os constantes arrombamentos na Grande Vitória. Com a última ocorrência, nesta madrugada desta terça-feira (21) na Loja Sipolatti da Avenida Central, em Laranjeiras, na Serra, os órgãos resolveram se manifestar para falar sobre as estratégias e investigações sobre os crimes, que totalizam cerca de R$ 140 mil de prejuízo.

O comandante-geral da PM, coronel Alexandre Ramalho, falou que tem se reunido com os comerciantes que foram vítimas das ações, e que estão trabalhando muito fazendo levantamentos e operações para tentar inibir esse tipo de crime, que é, na maioria das vezes, praticado por jovens.


De acordo com Ramalho, do dia 16 ao dia 20 deste mês, a polícia realizou 225 operações direcionadas aos crimes, e que "não se pode desacreditar no trabalho da polícia". Por enquanto, o coronel revelou que o objetivo é alinhar as operações e continuar conversando com os comerciantes - se for notado um número maior de arrombamentos, o planejamento pode ser remodelado.

Ele informou, ainda, que têm viaturas rondando de madrugada e que acredita que uma das grandes influências pros criminosos é a penalidade imposta pra esse tipo de crime. Apesar de ser um arrombamento que dá grandes prejuízos, a penalidade de furto não passa de quatro anos de prisão. Para quem recebe os objetos roubados, a pena é ainda menor.

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Por fim, o coronel disse que o foco não pode ser só no trabalho da Polícia Militar e que o debate precisa ser mais amplo. Ele ainda informou que "lamenta profundamente os casos de roubo, mas é um problema da sociedade que temos que enfrentar todos juntos". 

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