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Cobrado por causa de dívida de R$ 140 mil, homem mata amigo na Serra

Cobrado por causa de dívida de R$ 140 mil, homem mata amigo na Serra

O empresário Giovani Bosi Lopes, de 32 anos, foi morto com oito tiros após cobrar uma dívida de R$ 140 mil que havia emprestado a um amigo, Eduardo Pires Motta, de 29 anos, que armou o crime

Publicado em 23 de agosto de 2018 às 13:39

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Eduardo Pires Motta, 29 anos, mandante do crime. Eduardo era amigo da vítima e ordenou o homicídio após cobranças de uma dívida. (Divulgação)

Os acusados de envolvimento no assassinato do empresário Giovane Bosi Lopes, de 32 anos, em Jardim Limoeiro, na Serra, em 2015, foram identificados após conclusão do inquérito policial que investigava o caso na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra. 

O delegado Rodrigo Sandi Mori explicou que Eduardo Pires Motta, de 29 anos, preso pela polícia, era amigo da vítima e foi o mandante do crime. Ele contratou Jackes Gomes Tostes, de 22 anos, que continua foragido, para matar Giovani. A mãe do executor, Maria Aparecida Venâncio, de 43 anos, também foi presa por emprestar o carro para que o crime pudesse acontecer.

O CASO

Giovani foi assassinado no dia 31 de julho de 2015, em Jardim Limoeiro, dentro de uma loja de pneus por volta das 16h30. A vítima era de Aracruz e, segundo a polícia, além de ser empresário, trabalhava com agiotagem.  Eduardo, que era amigo da vítima, havia pedido emprestado R$ 140 mil, que foram liberados por Giovani.

No entanto, Eduardo não devolveu o dinheiro e Giovani começou a fazer cobranças. Para não pagar, Eduardo premeditou o crime ao contratar Jackes para executar a vítima.

Um dia antes do assassinato, Giovani ligou para Eduardo cobrando o valor que havia sido emprestado e também disse que precisava de indicação de um local para trocar os pneus do carro. Eduardo, então, indicou a loja de pneus em que o homicídio aconteceu.

Os dois se encontrariam no local no dia seguinte. Foi então que Eduardo acionou Jackes. No dia do crime, a vítima chegou à loja e foi recebida normalmente pelo amigo, mas quando seguia para o escritório para fazer o orçamento do valor dos pneus, foi surpreendido por Jackes, que disparou duas vezes.

Os dois tiros atingiram a vítima, que caiu no chão. Jackes, então, pressionou o joelho contra o corpo de Giovani e disparou mais seis vezes à queima-roupa, e fugiu.

ACUSADO NEGA

De acordo com Sandi Mori, Eduardo, para sustentar um álibi, afirma a todo tempo que viu tudo acontecer, mas que não possui envolvimento no crime. Ele está preso desde o dia 1º de agosto deste ano.

A mãe do atirador, Maria Aparecida também está presa desde o dia 19 de junho deste ano e confirmou a participação do filho no crime e disse que o rapaz foi contratado por Eduardo. Jackes continua foragido, mas há um mandado de prisão preventiva em aberto contra ele.

Ainda de acordo com o delegado, Eduardo já respondeu a um processo por estelionato. Além disso, um ano depois do crime ele chegou a ser candidato a vereador de Fundão, porém não foi eleito. Maria Aparecida também já foi condenada por tráfico de drogas e Jackes por homicídio. Os três responderão por homicídio qualificado.

Cobrado por causa de dívida de 140 mil reais, homem mata amigo na Serra

Com informações de Mayra Bandeira

 

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