> >
Gerente de loja arrombada: pontos em locais críticos podem ser fechados

Gerente de loja arrombada: pontos em locais críticos podem ser fechados

É a quarta loja da rede arrombada em apenas um mês, o que totaliza um prejuízo de cerca de R$ 140 mil

Publicado em 21 de agosto de 2018 às 10:59

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Criminosos levaram muitos celulares e notebooks de loja na Serra. (Caíque Verli)

Após mais uma loja de eletrodomésticos ser arrombada na madrugada desta terça-feira (21), o gerente regional da rede Sipolatti, Joilson Correa, disse que a diretoria da empresa já fala em fechar lojas em locais críticos. O comércio, que fica na Avenida Central, em Laranjeiras, é o quarto da rede arrombado em apenas um mês, o que totaliza um prejuízo de cerca de R$ 140 mil.

Aspas de citação

Praticamente todo o lucro que tivemos nos últimos seis meses foi embora nesses arrombamentos. Nossa diretoria já fala em fechar lojas em locais críticos. Não está dando mais

Joilson Correa, gerente regional da rede
Aspas de citação

Os criminosos usaram um Chevrolet Onix prata para entrar no local. Quatro bandidos estavam dentro do veículo. Entre o tempo do acionamento do alarme até a chegada da polícia, os bandidos levaram 1 minuto e meio para entrar, pegar os objetos e fugir. Nesse pequeno espaço de tempo, muitos esquipamentos foram levados.

Os assaltantes levaram computador, notebook, celular, aparelho de som, tablet e TV.

Com informações de Caíque Verli

DEZ LOJAS ARROMBADAS POR DIA, DIZ SINDILOJAS

Lojas fechadas em Carapina, na Serra, as margens da BR 101. (Marcelo Prest)

A recente onda de arrombamentos de estabelecimentos comerciais na Grande Vitória tem preocupado lojistas e gerado insegurança. De acordo com dados do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Vitória (Sindilojas), dez estabelecimentos comerciais são arrombados por dia no Espírito Santo e metade desses casos acontece na Grande Vitória. 

Segundo o presidente do Sindilojas e diretor da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), Cláudio Sipolatti, os dados são referentes ao ano de 2017. Sipolatti diz que há lojistas que têm dificuldades para manter os estabelecimentos abertos quando sofrem prejuízos com arrombamentos.

Este vídeo pode te interessar

“Nós temos, hoje, muitos empresários que, ao verem ao lado alguém sofrendo assaltos, já tomam a decisão de ir embora antes de sofrer com isso. Alguns comerciantes, quando são assaltados, já não têm forças para se recuperar porque levaram o produto e o capital para tocar o negócio.”

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais