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Não é replay: vídeo mostra bandidos usando carro para invadir loja

Não é replay: vídeo mostra bandidos usando carro para invadir loja

É a quarta loja da rede Sipolatti arrombada em apenas um mês na Grande Vitória, o que totaliza um prejuízo de cerca de R$ 140 mil

Publicado em 21 de agosto de 2018 às 13:13

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Parece cena repetida, mas não é. Câmeras de segurança da loja Sipolatti, na Avenida Central, em Laranjeiras, na Serra, flagraram um carro com bandidos (veja vídeo acima) invadindo mais um estabelecimento da rede de móveis e eletrodomésticos. O arrombamento aconteceu às 3h56 da madrugada desta terça-feira (21).É a quarta loja da rede arrombada em apenas um mês, o que totaliza um prejuízo de cerca de R$ 140 mil.

"Praticamente todo o lucro que tivemos nos últimos seis meses foi embora nesses arrombamentos. Nossa diretoria já fala em fechar lojas em locais críticos. Não está dando mais, desabafou o gerente regional da rede, Joilson Correa.

Os criminosos usaram um Chevrolet Onix prata para entrar no local. Quatro bandidos estavam dentro do veículo. Entre o tempo do acionamento do alarme até a chegada da polícia, os bandidos levaram 1 minuto e meio para entrar, pegar os objetos e fugir. Nesse pequeno espaço de tempo, muitos esquipamentos foram levados.

O prejuízo ainda não foi calculado, mas já se sabe que os assaltantes levaram computador, notebook, celular, aparelho de som, tablet e TV.

Com informações de Caíque Verli

O QUE DIZ A PM

A Polícia Militar informa que o bairro Laranjeiras, na Serra, conta com policiamento diuturnamente. Vale destacar que o comando do 6º Batalhão tem se esforçado diariamente na prevenção e repressão criminal, realizando operações, cumprimento de mandados, abordagens, cercos táticos, visitas tranquilizadoras e reuniões comunitárias que inserem o cidadão nesse contexto de combate à criminalidade. Essas ações tem apresentado resultados positivos com apreensões de ilícitos e detenção de criminosos, mostrando dessa forma que a PMES tem feito o seu papel no sistema de segurança pública.

A PM, contudo,não consegue ser onipresente e carece do funcionamento harmônico dos outros órgãos de segurança e da participação intensiva da comunidade para conseguir ser mais efetiva em suas ações. Portanto, atuando de forma preventiva e em situações de flagrante delito,a PM está sempre à disposição do cidadão quando acionada via 190 ou diretamente às equipes que estão nas ruas. Denúncias que colaborem com o trabalho da polícia podem ser feitas através do Disque-Denúncia (181)oupelodisquedenuncia181.es.gov.br,o sigilo e anonimato são garantidos.

O QUE DIZ A SESP

A Secretaria de Estado da Segurança Pública informa que a Polícia Civil, a partir de sua força-tarefa e com o trabalho dos policiais da Divisão Especializada de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio, tem priorizado a investigação de casos de crimes contra o patrimônio que envolvem o uso de veículos para arrombamentos.

A Polícia Militar possui efetivo dedicado na madrugada nas áreas comerciais, realizando patrulhamento com o objetivo de inibir essa prática criminosa. Em trabalho integrado com comerciantes, realizou diagnóstico das áreas sensíveis e vulneráveis para emprego dos recursos operacionais disponíveis e que estão a serviço da comunidade.

DEZ LOJAS ARROMBADAS POR DIA, DIZ SINDILOJAS

Lojas fechadas em Carapina, na Serra, as margens da BR 101. (Marcelo Prest)

A recente onda de arrombamentos de estabelecimentos comerciais na Grande Vitória tem preocupado lojistas e gerado insegurança. De acordo com dados do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Vitória (Sindilojas), dez estabelecimentos comerciais são arrombados por dia no Espírito Santo e metade desses casos acontece na Grande Vitória. 

Segundo o presidente do Sindilojas e diretor da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), Cláudio Sipolatti, os dados são referentes ao ano de 2017. Sipolatti diz que há lojistas que têm dificuldades para manter os estabelecimentos abertos quando sofrem prejuízos com arrombamentos.

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“Nós temos, hoje, muitos empresários que, ao verem ao lado alguém sofrendo assaltos, já tomam a decisão de ir embora antes de sofrer com isso. Alguns comerciantes, quando são assaltados, já não têm forças para se recuperar porque levaram o produto e o capital para tocar o negócio.”

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