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PM assassinado em Vila Velha pode ter sido reconhecido por criminosos

PM assassinado em Vila Velha pode ter sido reconhecido por criminosos

Walter Borges, 29 anos, foi morto a tiros na noite desta segunda-feira (13), no bairro Jardim Asteca. Polícia identificou os suspeitos de participação no crime

Publicado em 14 de agosto de 2018 às 12:12

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O policial militar Walter Borges pode ter sido reconhecido pelo assassino. (Reprodução/Facebook)

Investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificaram os suspeitos de participação no assassinato do policial militar Walter Borges, 29 anos, na noite desta segunda-feira (13), no bairro Jardim Asteca, em Vila Velha.

O delegado Eduardo Fernandes Costa contou à reportagem da TV Gazeta que os policiais passaram a madrugada nesse caso, e que policiais militares continuam na procura dos criminosos. 

Ainda segundo Costa, a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) não está descartada, mas o delegado disse que a principal linha de investigação é de homicídio, já que não está descartada a possibilidade de que o PM tenha sido morto por ter sido reconhecido como policial.

Com informações da TV Gazeta

O CRIME

O policial militar Walter Borges, 29 anos, morreu após ser baleado, na noite desta segunda-feira (13), no bairro Jardim Asteca, em Vila Velha. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital Antônio Bezerra de Farias, no mesmo município, mas não resistiu.

O soldado Borges pertencia à Companhia Independente de Missões Especiais (Cimesp) – antigo Batalhão de Missões Especial (BME). Segundo informações iniciais, ele teria sido baleado na costela, mas o tiro atingiu o coração. Borges estava de folga, acompanhado da esposa – que está grávida – em uma festa infantil no bairro Jardim Asteca.

Soldado Borges pertencia à CIMEsp. (Rede Social)

O crime aconteceu por volta das 21 horas. Segundo testemunhas, ele havia saído do evento para buscar algo no carro quando foi baleado. As circunstâncias do crime, no entanto, ainda não foram esclarecidas pela polícia. O atirador fugiu e não foi localizado.

Após o crime, dezenas de policiais se concentraram na porta do hospital. No entanto, ninguém quis falar com a imprensa. Investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também estiveram no local, mas, procurados pela reportagem, não quiseram se pronunciar.

Borges era lotado no 4° Batalhão e tinha 10 anos de serviço. Ele faria 30 anos no próximo mês. Ele deixa uma filha de 2 anos, de outro relacionamento, e a esposa, de 29 anos, que está grávida.

Em uma rede social, o capitão Assumção lamentou o crime. “Uma noite bastante triste. Bandidos balearam o soldado Borges da Cimesp. O nosso herói chegou a ser socorrido, mas veio a óbito. Descanse em paz, guerreiro. Deus console e conforte o coração dos amigos, familiares e todos os irmãos de pano. Até quando? Que Brasil é esse?”, desabafou.

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Na mesma rede social, vários colegas de farda também expressaram as condolências pela morte de Walter.

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