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Vítima de bala perdida queria mudar de bairro por causa de tiroteios

Vítima de bala perdida queria mudar de bairro por causa de tiroteios

Pâmela foi atingida dentro de casa ao tentar proteger uma sobrinha durante tiroteio em Gurigica, na Capital

Publicado em 15 de agosto de 2018 às 00:03

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Pâmela Soares, grávida que morreu baleada dentro de casa, em Gurigica, Vitória. (Facebook)

Pâmela Vitória Soares, de 23 anos, morta na tarde desta terça-feira (14) após ser atingida por uma bala perdida no bairro de Gurigica, em Vitória, pretendia se mudar da região justamente pelos constantes tiroteios, segundo uma das irmãs da vítima.

Grávida de sete meses, a vítima foi atingida quando estava dentro de casa, durante uma troca de tiros entre criminosos que atuam no local.

De acordo com um membro da família, que aceitou conversar com a reportagem do Gazeta Online, a vítima cuidava de uma sobrinha para conseguir ter uma renda melhor. E, ao ouvir o barulho de disparos de arma de fogo na comunidade, Pâmela correu para tentar proteger a sobrinha, que estava em cima de uma cama no quarto. Naquele momento, uma bala atingiu um de seus olhos. Uma das irmãs e a sobrinha de Pâmela não foram atingidas. 

Pâmela já estava sem vida, mas, para salvar o bebê dela, foi feito um parto de emergência, no Hospital São Lucas, em Vitória. A criança sobreviveu e foi levada para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) para receber cuidados por se tratar de um prematuro.

O autor do disparo ainda não foi encontrado pela Polícia Militar.

'PUNIÇÕES MAIS FORTES'

O secretário Nylton Rodrigues disse que está chocado e revoltado com a morte da mulher na tarde desta terça-feira (14) após ser atingida por uma bala perdida na cabeça no bairro Gurigica, em Vitória. Pâmela Soares, de 23 anos, estava grávida de sete meses.

“Um episódio lamentável, todos nós estamos chocados e revoltados com isso. Nos sensibilizamos muito, a Polícia Civil já está conduzindo uma investigação forte nesse sentido para que se possa chegar ao autor deste crime bárbaro”, ressaltou.

O secretário disse que a Polícia Militar sempre está presente no bairro e faz patrulhamentos constantes. Ele aproveitou para defender mudanças na legislação para haver punições mais fortes.

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“É esse tipo de criminoso que deve sofrer com penas mais duras. Ele deve ser preso imediatamente e não pode responder ao processo em liberdade. Além disso, deve cumprir a totalidade da pena sem que tenha a troca de regime de pena”, frisou.

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