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Homem é assassinado a caminho do trabalho na Serra

Homem é assassinado a caminho do trabalho na Serra

O operador de empilhadeira Lyrio Westphal, 37 anos, foi assassinado a tiros, em Feu Rosa, quando esperava o ônibus para ir trabalhar

Publicado em 18 de setembro de 2018 às 18:26

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O operador de empilhadeira Lyrio Westphal, 37 anos, assassinado na Serra. (Arquivo Pessoal)

O operador de empilhadeira Lyrio Westphal, 37 anos, foi assassinado a tiros, no início da manhã desta terça-feira (19), quando seguia para o trabalho, em Feu Rosa, na Serra. A vítima havia acabado de sair da residência e aguardava o ônibus da empresa onde trabalhava, quando foi surpreendido pelo assassino. A família dele acredita em tentativa de assalto. Porém, nenhum pertence foi levado.

Como fazia todos os dias, Lyrio saiu da Rua Esperança, onde morava, por volta das 4h40, e seguiu a pé por aproximadamente 100 metros, até chegar a um bar que fica próximo ao ponto de ônibus, na Rua Pau Brasil. Neste trecho, de acordo com testemunhas, ele foi surpreendido pelo atirador.

De acordo com a cunhada da vítima, a técnica de enfermagem Iêda Delfino Fragoso, 32 anos, Lyrio foi abordado pelo assassino e os dois entraram em luta corporal. O operador de empilhadeira correu em direção ao ponto de ônibus e foi baleado no meio do caminho.

Após matar a vítima, o atirador fugiu correndo. “Só pode ter sido tentativa de assalto, o zíper da mochila dele estava quebrado, como se alguém tivesse puxado com força e tentado arrancar algo e rasgou a bolsa. Aqui está acontecendo assalto direto”, revela.

Outras testemunhas confirmaram a versão contada pela cunhada e completaram que Lyrio teria recebido o primeiro tiro logo após a abordagem do suspeito e, depois de correr, foi baleado novamente. No corpo dele, a Perícia Criminal encontrou sete perfurações que atingiram o peito, barriga, mão, ombro e braço da vítima.

De acordo com Iêda, por medo de ser assaltado, o cunhado tomava algumas precauções. “Ele escondia o celular dentro da botina para ninguém achar. Vai ver, não acharam nada, ele correu e atiraram”, acredita.

De acordo com a polícia e a família da vítima, nada de valor foi levado pelo assassino. A carteira de Lyrio, com R$ 20 dentro, foi deixada na mochila. Assim como o aparelho de celular dele, que estava escondido na bota. Vizinhos e amigos disseram que o operador de empilhadeira era um homem querido no bairro e não tinha inimigos.

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Lyrio deixou três filhos, dois meninos de 17 e sete anos, e uma menina de três. O caso vai ser investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Serra.

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