Um vigilante, 34 anos, foi preso na porta de uma escola, em Cobilândia, Vila Velha, por fazer ameaças de morte contra a ex-esposa e descumprir medida protetiva. A prisão foi realizada na última terça-feira (11). O motivo da perseguição à ex-mulher era o fato do vigilante não aceitar o fim do casamento.
O caso chegou à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Vila Velha no final de agosto. A vítima procurou a delegacia pois estava recebendo ameaças. Solicitamos uma medida protetiva que foi concedida pela Justiça de imediato, informou a delegada da Deam, Ana Cecília Mangaravite.
O casal havia encerrado o casamento de 18 anos e, desde então, as ameaças de morte contra a ex-mulher se tornaram constante. Porém, no último dia 06 deste mês, o vigilante voltou a procurá-la na porta do hospital onde ela trabalha. Ele fazia ligações para o hospital, ameaçava tirar a vida dela e ameaçou outros funcionários que também atenderam o telefone, detalhou Magaravite.
Constatado que ele havia descumprindo a medida protetiva que o proibia de se aproximar da ex-esposa, a delegada pediu à Justiça o mandado de prisão preventiva, que foi expedido na segunda-feira e cumprido na terça-feira. Até mesmo no momento da prisão ele fez ameaças contra a vítima, dizendo que não ficaria assim, lembrou Ana Cecília.
O vigilante foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana e vai responder a processo pelos crimes de ameaça e também por descumprimento de medida protetiva.
A delegada observou que o descumprimento de medida protetiva cabe prisão em flagrante ou até mesmo por meio de cumprimento de mandando de prisão. Há maior rigor na lei e rapidez. Isso interrompe o estado de ameaça, por isso a vítima deve procurar a unidade policial, observou. Ana Cecília afirmou que além do trabalho da polícia, as mulheres que procuram a Deam por serem vítimas de violência ou ameaça dentro de casa recebe apoio de uma rede de atendimento social e psicológico.
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