> >
Homem é preso em porta de colégio por ameaçar ex-mulher de morte no ES

Homem é preso em porta de colégio por ameaçar ex-mulher de morte no ES

O motivo da perseguição à ex-mulher era o fato do vigilante não aceitar o fim do casamento

Publicado em 12 de setembro de 2018 às 23:56

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
(Pixabay)

Um vigilante, 34 anos,  foi preso na porta de uma escola, em Cobilândia, Vila Velha, por fazer ameaças de morte contra a ex-esposa e descumprir medida protetiva. A prisão foi realizada na última terça-feira (11). O motivo da perseguição à ex-mulher era o fato do vigilante não aceitar o fim do casamento.

O caso chegou à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Vila Velha no final de agosto. “A vítima procurou a delegacia pois estava recebendo ameaças. Solicitamos uma medida protetiva que foi concedida pela Justiça de imediato”, informou a delegada da Deam, Ana Cecília Mangaravite.

O casal havia encerrado o casamento de 18 anos e, desde então, as ameaças de morte contra a ex-mulher se tornaram constante. Porém, no último dia 06 deste mês, o vigilante voltou a procurá-la na porta do hospital onde ela trabalha. “Ele fazia ligações para o hospital, ameaçava tirar a vida dela e ameaçou outros funcionários que também atenderam o telefone”, detalhou Magaravite.

Constatado que ele havia descumprindo a medida protetiva que o proibia de se aproximar da ex-esposa, a delegada pediu à Justiça o mandado de prisão preventiva, que foi expedido na segunda-feira e cumprido na terça-feira. “Até mesmo no momento da prisão ele fez ameaças contra a vítima, dizendo que ‘não ficaria assim’”, lembrou Ana Cecília.

O vigilante foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana e vai responder a processo pelos crimes de ameaça e também por descumprimento de medida protetiva.

A delegada observou que o descumprimento de medida protetiva cabe prisão em flagrante ou até mesmo por meio de cumprimento de mandando de prisão. “Há maior rigor na lei e rapidez. Isso interrompe o estado de ameaça, por isso a vítima deve procurar a unidade policial”, observou. Ana Cecília afirmou que além do trabalho da polícia, as mulheres que procuram a Deam por serem vítimas de violência ou ameaça dentro de casa recebe apoio de uma rede de atendimento social e psicológico.

Este vídeo pode te interessar

 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais