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Operação Delivery: tráfico com uso de motos na mira da PF

Operação Delivery: tráfico com uso de motos na mira da PF

A operação investiga um grupo de criminosos que recebia encomendas de entorpecentes via telefone e aplicativos de mensagens e as distribuía com o uso de motocicletas

Publicado em 18 de setembro de 2018 às 18:34

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Motos usadas para transportar entorpecentes . (Divulgação | Polícia Federal)

Dez mandados de busca e apreensão e oito de prisão temporária foram cumpridos na tarde desta terça-feira (18) na Grande Vitória. A medida faz parte da Operação Delivery, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com a Polícia Militar e investiga um grupo de criminosos que distribuía entorpecentes com o uso de motocicletas. As encomendas chegavam via telefone e aplicativos de mensagens.

As investigações começaram em junho e, com a parceria das polícias, foi possível identificar o fornecedor de entorpecentes, coordenadores do grupo e os motoboys responsáveis por efetuar as entregas. Foram apreendidos drogas, dinheiro e armas de fogo. A operação contou com 58 agentes da Polícia Federal, além de equipes da Polícia Militar e cães farejadores.

De acordo com a polícia, grande parte dos clientes era composta de pessoas de classe média e classe média alta. Já os criminosos faziam parte de uma quadrilha onde havia uma hierarquia e cada um tinha a sua função.

De acordo com o delegado-chefe da Delegacia de Repressão de Entorpecentes da Polícia Federal, Ramon Almeida da Silva, o grupo já estava sendo investigado havia quatro meses. A quadrilha conta com oito investigados e utiliza o método muito semelhante ao de entrega de comida, usando motociclistas e atendendo pedidos feitos por ligação e via WhatsApp.

"Havia três motoboys e eles trabalham de segunda a segunda realizando as entregas dos pedidos. O esquema era organizado através de reuniões diárias, já que eles se reuniam quatro vezes ao dia em um 'escritório' na Avenida Maruípe, em Vitória. Os motoboys faziam entregas em vários locais frequentados por pessoas de classe média e classe média alta. Mas também atendiam pessoas de zonas periféricas. Além disso, drogas também eram entregues na Ufes, na Rua da Lama e em bares e restaurantes", informou o delegado. 

A hierarquia do grupo era dividida da seguinte forma: dois irmãos eram os líderes, havia um fornecedor e um gerente operacional e um sócio. Abaixo deles havia três motociclistas, que sabiam do que se tratavam as entregas. Eles faziam em média quatro saídas por dia cada um. O delegado Ramon da Silva disse, sem ainda citar quantidades, que foi apreendido na operação desta terça-feira maconha, haxixe e três armas.

A base da quadrilha ficava na Avenida Maruípe, e havia um escritório na Consolação, onde foi aprendida uma quantidade ainda não informada de dinheiro. A operação contou com 58 agentes da Polícia Federal, além de equipes da Polícia Militar e cães farejadores.

"Todos os acusados vão ser indiciados por tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico", reforçou Ramon de Almeida. 

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