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Segurança assassinado deixou aviso à família caso algo acontecesse

Segurança assassinado deixou aviso à família caso algo acontecesse

Filha de Vanderlei Rosa, de 48 anos, contou que o pai falou que era para procurar as pessoas e receber o dinheiro que era dele, caso acontecesse alguma coisa

Publicado em 6 de setembro de 2018 às 15:15

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Vanderlei Rosa foi morto a tiros na Serra. (Rodrigo Maia | TV Gazeta)

“Eu só espero justiça”. A frase é da filha do segurança Vanderlei Rosa, de 48 anos, assassinado na noite de desta quarta-feira (05), no bairro Nova Carapina II, na Serra.

A universitária Juliana Laís Rosa, de 26 anos, afirmou que se preparava para fazer uma prova, quando recebeu uma ligação informando sobre a morte do pai.

“Eu estava me preparando para fazer uma prova, quando meu telefone começou a tocar. Eu fui atender e era uma ex-mulher do meu pai, que me ligou e avisou que ele tinha morrido. Eu estava dentro da escola no momento”, afirmou.

Ainda de acordo com a jovem, detalhes do crime não foram informados à família até o momento, mas afirmou que a arma do pai foi levada após a execução.

“Só fiquei sabendo quando fui até lá que deram 12 tiros e acertaram cinco nele. Até agora a polícia não me falou nada. A única coisa que sumiu foi a arma dele. O celular, relógio, carro, dinheiro, ficou tudo ali. Eles pegaram a arma dentro do carro, quebraram o vidro”, contou.

AVISO

Sobre os motivos que podem ter levado o segurança à morte, Juliana diz não saber, mas conta que o segurança deixou um aviso à família, caso algo acontecesse.

“A gente acha que tem relação com algumas coisas, mas não sabemos o que dizer. Não sei se ele estava sendo ameaçado. Ele somente nos falou que era para procurar as pessoas e receber o dinheiro que era dele, caso acontecesse alguma coisa”, relatou a filha.

Agora, ela espera um trabalho eficiente da polícia na identificação e captura dos criminosos que tiraram a vida do pai dela.

“Ele trabalhava como segurança há 12 anos e portava arma. Todos da região contratavam ele para trabalhar, então não sei mesmo o que aconteceu. Eu não sei como vai ser daqui para frente. Só espero que a polícia faça justiça. Ele era uma pessoa querida. Espero que corram atrás, puxem imagens e vejam o que aconteceu, para a gente ter um pouco de alívio”, concluiu.

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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra. Nenhum suspeito foi preso até o momento.

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