Um professor de 31 anos foi baleado quando seguia para uma academia na noite desta segunda-feira (29), no bairro Jardim Atlântico, na região da Grande Jacaraípe, Serra. Por volta das 18h, a vítima saiu da escola onde leciona, foi para casa, trocou de roupa e entrou em seu carro, um Ford EcoSport branco. Quando o professor se dirigia para a academia foi abordado por bandidos que estavam em um Volkswagen Voyage e uma moto.
Segundo testemunhas, um dos bandidos já saiu do carro atirando na direção do veículo do professor. Os criminosos abriram a porta do EcoSport e jogaram a vítima no chão. Em seguida, os bandidos teriam se atrapalhado com o câmbio automático do carro, abandonaram o veículo e foram embora.
O professor foi socorrido pelo dono de uma escola de dança localizada na frente de onde aconteceu o crime. Como aparentava estar bem, ele pediu para ir para casa. De lá foi socorrido por um primo para o Hospital Jayme dos Santos Neves, no mesmo município. Por sorte, as balas não atingiram nenhum órgão, apenas a parte muscular.
O primo da vítima, um funcionário público, de 48 anos, afirma que soube melhor como tudo aconteceu quando o professor, já baleado, chegou em casa para buscar alguns documentos.
"Ele (o professor) não reagiu em momento nenhum até mesmo porque não houve nem tempo. Eles (os assaltantes) já fecharam o carro dele e saíram atirando. Quando ele foi colocado para fora do carro já estava baleado. Agora ele está internado e segue em observação, mas graças a Deus, fora de risco", contou.
PERTO DE CASA
A mãe do professor, de 64 anos, conta, emocionada, a reação do filho e que os médicos ficaram impressionados por ele ter saído sem ferimentos mais graves. De acordo com ela, quando tudo aconteceu ela conseguia escutar, mas não conseguia ver de casa a situação. Assim que percebeu que seria o filho, desceu desesperada, mas manteve as forças pela fé.
"Ele estava bem, sorria, emocionado, porque realmente foi uma benção divina. Ele disse "mãe eu to vivo" e os médicos disseram para mim e para ele que ele é um homem blindado, nasceu de novo, porque as duas balas continuam alojadas, uma no músculo e outra no pescoço. Perguntei a ele se ele já perdoou, eu já perdoei", diz a mãe, emocionada.
Com informações do Victor Muniz
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