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'Sou a favor da prisão perpétua para quem mata policial', diz secretário

"Sou a favor da prisão perpétua para quem mata policial", diz secretário

Para Nylton Rodrigues, crimes como esse atingem diretamente o Estado e não apenas a família do agente

Publicado em 29 de outubro de 2018 às 14:37

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O secretário Nylton Rodrigues. (Carlos Alberto Silva)

O secretário de Estado da Segurança Pública, o coronel Nylton Rodrigues, declarou que defende a prisão perpétua para quem mata policiais no Brasil. A afirmação foi dada à reportagem na manhã desta segunda-feira (29), no Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), após o assassinato do policial civil Alessandro Gomes Ferrari, de 46 anos, em Morada de Santa Fé, em Cariacica.

Para o secretário, crimes como esse atingem diretamente o Estado e não apenas a família do agente. 

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Eu sou a favor da prisão perpétua para quem assassina policiais. Estamos ali para proteger a sociedade e somos a última linha. Em países mais desenvolvidos, isso já acontece e temos que seguir esse exemplo, endurecer a pena para crimes graves como esse.

Nylton Rodrigues
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O secretário afirmou que ainda não é possível confirmar detalhes das investigações, mas que elas já estão avançadas. “Os resultados não podemos detalhar, mas essa dedicação fez com que a resposta caminhasse de forma rápida em curto espaço de tempo. Não podemos adiantar qualquer tipo de detalhe para não atrapalhar as investigações, mas podemos adiantar que estamos trabalhando com celeridade”, explicou.

Sou a favor da prisão perpétua para quem mata policial, diz secretário

Nylton Rodrigues confirmou também que a investigação segue a linha de latrocínio, que é roubo seguido de morte. O coronel lembrou que Alessandro era um policial exemplar e querido dentro da PC.

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Era um excelente pai de família. O Estado perde um defensor e a família perde um pai. Esse crime é um ato de terrorismo contra a sociedade. É por isso que toda a estrutura da PC e da PM está sendo utilizada para elucidar esse crime bárbaro. Quem pratica um crime contra um policial tem que ter uma prisão rápida, para que possa pagar pelo que fez.

Nylton Rodrigues
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LEGISLAÇÃO

O secretário novamente fez duras críticas à legislação e ao Código Penal Brasileiro. “Nossa legislação não consegue fazer com que esses agressores fiquem presos. Nossas polícias trabalham e prendem, mas a legislação precisa ser atualizada para crimes mais graves, que atentam contra a sociedade. Não é a sociedade que tem que ficar presa dentro de casa. Aqueles que cometem crimes graves que têm que pagar com prisão longa e sem direito a recursos. Isso tem que acabar”, pontuou.

O secretário também declarou que esteve com a família de Alessandro já na noite deste domingo, junto com o chefe da Polícia Civil no Estado, Guilherme Daré. “Vamos pedir que Deus dê conforto para essa família que está sofrendo”, disse.

CARRO APREENDIDO 

O carro utilizado pelos criminosos foi apreendido na manhã desta segunda-feira. O veículo, um Fiat Palio, foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), após passar por perícia. 

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Com informações de Victor Muniz 

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