O corpo do investigador Alessandro Ferrari, assassinado a tiros em Cariacica, foi levado para o cemitério Cruzeiro do Sul, na cidade, acompanhado com carros da Polícia Militar, Polícia Civil e até da Polícia Rodoviária Federal. O cortejo saiu às 15h30 da capela Jesus Menino, em Campo Grande, Cariacica.
"Esse número de policiais aqui hoje mostra quem ele era como profissional. Um policial competente e com muitos amigos. Além de um excelente pai de família, uma pessoa alegria e que tinha muito orgulho da profissão", afirmou o sogro do investigador, Jeremias Cardozo.
O corpo do investigador Alessandro Ferrari foi sepultado por volta das 17 horas, no cemitério de Santo André, Cariacica.
Policiais, amigos e parentes se despediram emocionados com salva de palmas e orações. Sobre o caixão, uma rosa vermelha colocada pela esposa segundos antes do corpo descer na sepultara. Ela estava abraçada às duas filhas de Alexandre.
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O CASO
Um investigador da Polícia Civil identificado como Alessandro Gomes Ferrari, 46 anos, foi assassinado na noite deste domingo (28). O crime ocorreu no bairro Morada de Santa Fé, em Cariacica, quando o policial estava indo buscar a amiga de uma das filhas para a festa da menina que fez aniversário neste domingo.
De acordo com o coronel Nylton Rodrigues, secretário Estadual de Segurança Pública, por volta das 19 horas, Alessandro e a esposa estavam voltando de carro da igreja antes de buscar a menina.
Já segundo o presidente da Associação dos Investigadores de Polícia Civil do Estado, Júnior Fialho, Alessandro tinha um bolo de aniversário no carro, e junto com ele estava a esposa. "Ao parar o veículo para encontrar uma amiga da filha, a vítima foi abordada por três criminosos. Ele não ofereceu resistência e começou a andar de costas. O policial tropeçou em um buraco e caiu deitado", contou.
Ainda segundo Fialho, devido ao movimento brusco, os criminosos acharam que Alessandro reagiria ao assalto: "Efetuaram disparos contra ele e fugiram. Eles não levaram nada da família", disse.
LOCAL DO CRIME
O crime aconteceu próximo a escola Hunney Everest Piovesan. A vítima foi baleada na cabeça e no tórax, socorrida por uma viatura da PM e encaminhada para o Hospital São Francisco, em Campo Grande, onde faleceu.
"A princípio, as investigações apontam para um provável latrocínio, mas o fato é que perdemos um grande profissional admirado por todos, pai de família com esposa e duas filhas", declarou o secretário de Estado de Segurança, Nylton Rodrigues.
Alessandro trabalhava como investigador da Delegacia de Combate às Drogas (Decod) e estava na polícia civil desde 2010. Antes atuou na Secretaria de Justiça (Sejus). O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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