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Assassino é condenado a 73 anos de prisão no ES

Assassino é condenado a 73 anos de prisão no ES

Valdinei matou um jovem e baleou quatro pessoas, entre elas duas crianças, na Serra

Publicado em 15 de novembro de 2018 às 01:20

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Valdinei, condenado a 73 anos de prisão. (Polícia Civil)

A Justiça condenou a 73 anos de prisão o homem acusado de promoveu um ataque a tiros que levou à morte uma pessoa e deixou outras quatro feridas – entre elas duas crianças – no bairro José de Anchieta, na Serra. Valdinei Batista Vieira, 35 anos, está preso desde a semana do crime, ocorrido em 31 de julho de 2016.

A sentença foi decreta pela juíza Daniela Pellegrino, da 3º Vara Criminal da Serra, nesta quarta-feira (14). O crime aconteceu na tarde de 31 de julho de 2016, quando diversos moradores do bairro José de Anchieta frequentavam um ponto de venda de churrasquinhos na rua Turmalina, uma das principais da comunidade. No local estava o alvo de Valdinei, identificado como Alex Nascimento Soares, 30, que seria rival do acusado na disputa pelo domínio do tráfico de drogas no local.

Sem se importar com as demais pessoas que estavam na rua, Valdinei atirou contra o grupo onde estava Alex. O rapaz, que era o alvo, morreu no local ao ser atingido por cinco tiros. Porém, outras quatro pessoas foram baleadas. Um dos clientes do churrasquinho estava acompanhado do filho, na época com 9 anos, e chegou a se jogar em cima do filho para protege-los dos disparos. Três tiros atingiram o pai e dois a criança. Também foram baleadas uma criança de cinco anos de idade e a mãe dela. “Além de tirar uma vida, o atirador foi ainda mais inconsequente ao expor crianças, pais e demais frequentadores do local ao perigo de morte”, observou, na época do caso, o delegado Rodrigo Sandi Mori, da DHPP Serra.

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Valdinei foi preso três dias depois do crime pela equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Serra, em frente à unidade policial. O advogado dele o levou até lá para tentar fazê-lo ir à delegacia depor, mas não contava com um mandando de prisão já em aberto contra o cliente. Desde então, o acusado está preso há dois anos e continuará, agora, em cumprimento à condenação.

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