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Corpo de mulher é encontrado dentro de tubulação de esgoto na Serra

Corpo de mulher é encontrado dentro de tubulação de esgoto na Serra

A vítima é a auxiliar de serviços gerais Ana Clésia Pereira, 25 anos, que estava desaparecida desde o dia 2 de novembro

Publicado em 13 de novembro de 2018 às 23:23

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Vítima foi encontrada em tubulação de esgoto. (Reprodução)

O corpo de uma mulher foi encontrado dentro de uma tubulação de esgoto, em Carapina, na Serra, no final da tarde da última segunda-feira (12).

A vítima é a auxiliar de serviços gerais Ana Clésia Pereira, 25 anos, que estava desaparecida desde o dia 2 de novembro. O corpo foi encontrado por funcionários de uma empresa proprietária da área onde fica a tubulação.

“Os funcionários davam manutenção da tubulação quando encontraram a vítima. Estivemos no local, juntamente com a perícia e Polícia Militar, mas foi necessário a presença de bombeiros para que o corpo fosse amarrado e içado de dentro do bueiro”, afirmou o delegado José Lopes, chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que estava de plantão e foi ao local.  No corpo havia duas lesões na cabeça. 

Segundo familiares, Ana trabalhava em uma academia e morava sozinha com a filha de 9 anos de idade no bairro Cascata, na Serra. No dia 2 de novembro, ela deixou a filha aos cuidados de uma amiga e foi para uma festa. Desde então, não foi mais vista. No dia 8 de novembro, os parentes registraram um boletim de ocorrência comunicando o desaparecimento de Ana Clésia na Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas (DEPD) , documento que ajudou a polícia a identificar a vítima.

“O corpo tinha tatuagens: três estrelas na perna e o nome de mulher nas costas, que depois descobrimos que era o nome da filha dela. Com essas características, procuramos junto à DEPD o registro e conseguimos chegar à identificação”, explicou o delegado José Lopes.

Na tarde desta terça-feira (13), parentes de Ana Clésia foram ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para liberar o corpo. Foi necessária a comparação de digitais para que comprovasse a identificação da vítima. “Não entendemos o que aconteceu. Por vezes ela ia nos visitar, pois moramos em outro bairro. Era uma pessoa brincalhona, sempre esteve cercada de amigos, era muito alto astral e trabalhadora. Também nunca foi de sumir, por isso nos preocupamos quando uma amiga, que estava com a filha dela, nos ligou no dia seguinte ao sumiço contanto que ela não havia retornado para casa. Agora, queremos saber o que aconteceu”, contou a padeira Maria de Fátima Cardoso, 31 anos, prima de Ana Clésia.

O corpo foi levado para o interior da Bahia onde será enterrado nesta quarta-feira (14). O caso será encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) onde serão apuradas a autoria e motivação do crime.

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