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Dupla que assaltou mãe com bebê no colo no ES vai continuar presa

Dupla que assaltou mãe com bebê no colo no ES vai continuar presa

A defesa de um dos criminosos chegou a alegar que ele é réu primário, que estuda, trabalha e possui residência fixa e salientou, ainda, que o crime aconteceu por dependência química

Publicado em 1 de novembro de 2018 às 19:28

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À esquerda, Jhonatam Gomes Lopes, de 21 anos; à direita, Bruno Gomide Acosta, de 22 anos. (Divulgação)

Bruno do Carmo Gomide Acosta, de 21 anos, estudante universitário de engenharia mecânica e seu comparsa, Johnatan Gomes Lopes, de 21 anos, comerciante, presos em flagrante nesta quarta-feira (31) acusados de roubar o carro e os pertences de uma representante comercial de 34 anos que estava com um bebê no colo, tiveram a prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia realizada no início da tarde desta quinta-feira (1º).

Na ocasião, a defesa de Bruno requereu a liberdade provisória do criminoso, e alegou que o autuado é réu primário, que estuda, trabalha e possui residência fixa, salientando que o crime aconteceu por dependência química. A defesa do comparsa, Johnatan Gomes, também requereu liberdade provisória, que foi negada pela juíza Raquel de Almeida Valinho.

Os dois receberam auto de prisão em flagrante convertida em prisão preventiva para "garantir a ordem pública, regular instrução processual e aplicação da lei penal".

SUSPEITOS DE OUTROS CRIMES

Segundo o delegado Ícaro Ruginski, responsável pela Divisão de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV/DEIC), os dois criminosos foram presos por volta das 21 horas desta quarta (31) com todos os pertences da vítima. Bruno Gomide Acosta, de 21 anos, é estudante universitário de engenharia mecânica e seu comparsa, Jhonatam Gomes Lopes, de 21 anos, é comerciante.

Ícaro afirmou ainda que os dois são suspeitos de outros crimes de roubo. "Apesar de terem uma boa condição de vida isso não impediu que eles entrassem para o mundo do crime. Isso se dá principalmente para utilizar esse dinheiro para manter o vício e ostentar uma situação social melhor", informou o delegado.

CÂMERA DE SEGURANÇA FLAGROU MOMENTO

Opinião de A Gazeta

Que sejam punidos

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Os jovens de classe média, presos por assaltar uma mãe com um bebê no colo, permanecerão presos. Mas por quanto tempo? Causa espanto que jovens com tantas oportunidades tenham sido seduzidos pela vida do crime, para “ostentar uma situação melhor”, segundo a polícia. Pode ter pesado nessa opção a crença na impunidade. Possivelmente imaginaram que não seriam pegos ou, se fossem, teriam meios para se livrar. Tomara que o tempo mostre que estavam errados, que pagarão pelo crime na forma da lei.

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