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Bandidos fogem a nado após furto em terreno do Cais das Artes

Bandidos fogem a nado após furto em terreno do Cais das Artes

O local fica ao lado de uma delegacia interditada na Enseada do Suá, em Vitória

Publicado em 19 de dezembro de 2018 às 17:32

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Local onde será construído estacionamento do Cais das Artes, na Enseada do Suá, Vitória. Ao lado, fica a antiga delegacia e, ao fundo, o Cais das Artes. ( Vitor Jubini )

A novela do Cais das Artes ganha mais um capítulo: o furto de materiais no terreno onde será o estacionamento do local - onde, até agora, cada vaga custa R$ 72 mil. Na madrugada desta quarta-feira (19), moradores da Enseada do Suá flagraram dois homens com um veículo de caçamba dentro do terreno furtando materiais. Mas a ação deu errado, e eles tiveram que fugir a nado após a chegada da polícia.

O empresário Fábio Barros, que faz parte da Associação dos Moradores, Empresários e Investidores da Enseada do suá (Amei-ES), conta que nesse terreno há materiais de obras que seriam usados no Cais das Artes.

"Lá tem tubos, vigas, aço. E isso atrai bastante gente. Nessa madrugada tinha um caminhão dentro desse terreno e os caras levando esses materiais. A gente acionou a polícia. Eles vieram, mas os caras saíram nadando. Então a polícia não conseguiu fazer muita coisa", relata.

Nesta quarta, ao passar por uma rua do bairro, o empresário encontrou o veículo usado pelos criminosos. "Para minha surpresa, esse caminhão está em uma rua próxima. Está com os pneus furados".

OUTRO PROBLEMA

O terreno onde será o estacionamento fica exatamente ao lado da antiga Delegacia Especializada Antissequestro, interditada em novembro por correr risco de desabar. Sem segurança, a casa virou alvo de vândalos que já levaram até o portão. "O que estamos buscando é que essa casa seja demolida ou que seja colocada segurança lá dentro. Todos os dias a casa está diferente, por conta dos furtos", diz o empresário.

Barros registrou a situação da casa, que tem vista para o Convento da Penha, piscina e custou aos cofres do governo do Estado R$ 3 milhões. A edificação faz parte de um conjunto de imóveis que foram desapropriados pelo governo do Estado em 2010. 

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Acionada pela reportagem, a Polícia Militar informou que foi feito patrulhamento, mas nenhum suspeito foi localizado.

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