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'Chefões do crime': MPES denuncia envolvidos com tráfico em Cariacica

"Chefões do crime": MPES denuncia envolvidos com tráfico em Cariacica

De acordo com as denúncias, os integrantes dos grupos criminosos bloquearam ruas, fecharam o comércio e atearam fogo em veículos, além terem entrado em conflito armado com a Polícia Militar

Publicado em 19 de dezembro de 2018 às 22:56

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MPES denuncia Chefões do Crime e mais 16 pessoas envolvidas com tráfico de drogas em Cariacica. (Divulgação | Ministério Público do Espírito Santo)

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) apresentou à Justiça quatro denúncias criminais contra 18 pessoas envolvidas com organizações criminosas voltadas à prática dos crimes de tráfico de drogas, posse e/ou porte de arma de fogo de uso permitido e/ou restrito, atuantes no município de Cariacica.

As 18 pessoas foram denunciadas com base na Operação Tyto, deflagrada de 27 de setembro de 2017 a 29 de julho de 2018, em 12 fases. Entre os denunciados estão dois criminosos que figuram na lista dos “Chefões do Crime” no Estado: Lucas Siqueira Barbosa, o “Rato”, e Rafael Amaral da Silva, o “Peruquinha”, presos durante a operação.

Além de Lucas Siqueira Barbosa e Rafael Amaral da Silva, foram denunciados pelo MPES: Júnior Santos Dias (“Digue”); Alessandro Meirelles Achtschin (“Cara Fina”); Roberto da Silva (“Betinho” ou “Loirinho”); Cleidson da Vitória Trindade (“Paulinho Gogó”); Elias Custódio Leles (“Lili”); Zaqueu Antônio de Souza; Ademar da Silva (“Mazinho”); Valdir Romão da Silva (“Véi” ou “Monoc”); Claudina Custódio Leles (“Tia” ou “Cláudia”); Leandro Pinto da Penha (“Mané”); Ana Paula José dos Santos; Elaine Custódio Leles (“Laine”); Adair Fernandes da Silva (“Dadá”); Jéferson Alves Hilário (“Jefinho”, “Boca Murcha” ou “Tio Jéferson”); Vandeilson da Fonseca Antunes (“Vandinho”); e Sidney dos Santos Nunes (“Neguinho”).

A Operação Tyto contou com diversos métodos investigativos, como monitoramento policial, interceptação telefônica, quebra de sigilo telemático, busca e apreensão e cumprimento de mandados de prisão, todos deferidos e acompanhados pelo juízo da 3° Vara Criminal da Comarca de Cariacica.

A investigação apurou a existência de quatro associações criminosas, que inclusive guerreavam entre si e foram divididas em núcleos, conforme a localização: Núcleo Ponto Final – Flexal II; Núcleo Santa Rosa – Flexal I; Núcleo Campo do Apollo – Flexal II; e Núcleo Nova Canaã/Porto Novo.

De acordo com as denúncias, os integrantes dos grupos criminosos bloquearam ruas, fecharam o comércio e atearam fogo em veículos, além terem entrado em conflito armado com a Polícia Militar, nos dias 3 e 4 de abril de 2018, entre os bairros Presidente Médici e Porto Novo, em Cariacica.

A Operação Tyto também colheu informações que permitiram a prisão em flagrante de condutas criminosas paralelas. Os materiais ilíticitos apreendidos: cerca de R$ 18 mil em dinheiro,  11.035 pinos de cocaína, 3,891 kg de cocaína, 29,180 kg de maconha, 2.721 buchas de maconha, 1.584 pedras de crack, 750 gramas de crack, 1 tablete de crack e pedaços pequenos fracionados na mesma embalagem, 241 frascos de loló,  12 pistolas (calibres .380, .40 e .9mm), 3 espingardas (calibres .12 e .28), 1 revólver (calibre .38) e 691 munições (calibres .380, .12, .28, .40 e 9mm).

NÚCLEOS E INTEGRANTES

Núcleo Nova Canaã/Porto Novo

Lucas Siqueira Barbosa, o “Rato”, atualmente preso; e Rafael Amaral da Silva, o “Peruquinha”, atualmente preso

Núcleo Santa Rosa – Flexal I

Júnior Santos Dias (“Digue”), atualmente preso; Alessandro Meirelles Achtschin (“Cara Fina”), atualmente preso; Roberto da Silva (“Betinho” ou “Loirinho”), atualmente preso; e Cleidson da Vitória Trindade (“Paulinho Gogó”).

Núcleo Ponto Final – Flexal II

Elias Custódio Leles (“Lili”); Zaqueu Antônio de Souza; Ademar da Silva (“Mazinho”); Valdir Romão da Silva (“Véi” ou “Monoc”), atualmente preso; Claudina Custódio Leles (“Tia” ou “Cláudia”); Leandro Pinto da Penha (“Mané”); Ana Paula José dos Santos e Elaine Custódio Leles (“Laine”).

Núcleo Campo do Apollo – Flexal II

Adair Fernandes da Silva (“Dadá”), atualmente preso; Jéferson Alves Hilário (“Jefinho”, “Boca Murcha” ou “Tio Jéferson”); Vandeilson da Fonseca Antunes (“Vandinho”), atualmente preso; e Sidney dos Santos Nunes (“Neguinho”), atualmente preso.

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